As providências especuladas pelos dirigentes do Fortaleza, logo após o clássico insosso do último sábado, no Castelão, só começaram a aparecer agora, exatos quatro dias depois, bem ao ritmo lento do time. O diretor de futebol, Renan Vieira, anunciou a contratação do atacante Paulo Roberto (foto), 20 anos, pertencente ao Bahia; o treinador Giba reforçou a defesa e mexeu no meio-campo na tentativa de tornar a equipe mais segura e mais rápida.
Renan não soube ou não quis explicar porque o Bahia liberou Paulo Roberto de Jesus Boaventura para defender o tricolor daqui. O jogador, baiano de Paulo Afonso (BA), foi a principal revelação do tricolor de lá, em 2008, deixando uma marca de 6 gols em 12 jogos. Disputou 27 dos 38 jogos da Segundona de 2008 pelo Bahia. O garoto poderá ser o novo tempero do Fortaleza.
Giba quer matar dois coelhos de uma cajadada só. Aliás, demorou muito para decidir que Amarildo ou quem quer que seja tem lugar na defesa tricolor - a segunda mais vazada da Segundona. O lateral-direito Neto, o meia Cleisson e o atacante Vanderley deixam o time. Maisena, Júlio e Saulo entram em seus lugares, respectivamente.
O esquema tático também mudou. Agora é o 3x5x1x1. Assim, caso seja confirmado, o time vai enfrentar o Figueirense, na próxima sexta-feira, às 21 h., em Florianópolis, com a seguinte formação: Alexandre Fávaro; Amarildo, Edson e Sílvio; Maisena, Coutinho, Júlio, Saulo, Eusébio e Jaílson; Marcelo Nicácio. Como precaução não faz mal a ninguém, o treinador Giba se cerca de todos os meios para evitar um vexame em Floripa.
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A Prefeitura de Fortaleza anunciou, nessa quarta-feira, que o fator tempo determinou pela escolha da opção de reforma e não da construção de um novo estádio Presidente Vargas. A apresentação dos aspectos técnicos do plano de requalificação foi feita pelo engenheiro civil Luís Eduardo Cardoso e pelo arquiteto Armando Mendes. A previsão é entregar o novo PV (ilustração) em maio de 2010.
O governo municipal confirma que já dispõe dos R$ 52 milhões que serão consumidos pela obra. Desse montante, R$ 10 milhões são oriundos do Tesouro Municipal; R$ 5,5 milhões de emenda da bancada federal; R$ 20 milhões de convênio com o Governo do Estado; e mais R$ 16,5 milhões do Ministério do Esporte.
Importante aspecto da intervenção diz respeito à criação de uma área de convivência na estrutura do novo PV. Dotada de bares, lojas e restaurantes essa área vai garantir sustentabilidade ao estádio. Para tanto, a praça de alimentação funcionará durante toda a semana, e não apenas nos dias de jogo.
Primeira etapa das obras - Recuperação e Reforço da Estrutura Existente. Essa etapa tem o objetivo de restaurar as condições de segurança das arquibancadas do estádio, atendendo a todas as normas que dizem respeito à segurança estrutural e de evacuação. Valor estimado: R$ 22 milhões.
Segunda etapa das obras - Reconstrução da Infraestrutura Esportiva. Essa etapa objetiva a reconstrução de toda a infraestrutura esportiva do estádio, tendo como referencial as indicações da FIFA. Valor estimado: R$ 30 milhões.
Depois de muita polêmica, o óbvio: aproveitar o que já existe, otimizar as áreas subaproveitadas no atual estádio, entre outras ações básicas, era a proposta defendida por leigos e especialistas. Pena que o projeto não contemple aumento da capacidade de público. Poderíamos ter um estádio com 30 ou 35 mil lugares, o que daria opção para realização de jogos de médio porte.
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