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    quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

    Ramon do Boa a caminho do Pici




    O novo treinador do Fortaleza EC, Nedo Xavier, chegou indicando jogadores que atuaram com ele e avalizando aqueles que conhece de outras equipes. O nome da vez é Ramon Rodrigo, meia, 28 anos, que disputou a Segundona pelo Boa Esporte, equipe treinada por Nedo. Ramon chega para um setor que tem sido prova de fogo para vários jogadores experientes.

    Os bastidores do tricolor andaram agitados nesse início de semana após a eufórica "secada" pela queda do Ceará para a Segundona. É que circulou a informação dando conta da possibilidade da volta de Jurandi Jr. ao Fortaleza a convite do diretor de futebol, Jorge Mota, para gerenciar o clube.

    Uma parcela da torcida se manifestou de forma radical, pelas redes sociais, contra a volta de Jurandi Jr. ao tricolor. Não sei se as manifestações são as mesmas fora das redes sociais. Também não entendo porque tanta recusa. Por mais que culpem o Jurandi pelo insucesso do time na Série C de 2011, o trabalho foi coletivo e com aval da diretoria.

    segunda-feira, 25 de julho de 2011

    Jurandi admite "blá, blá, blá" no Pici

    Jurandi reconhece ruido na diretoria tricolor

    Nada como ter vivenciado os dois lados da moeda.

    O superintendente do Fortaleza, Jurandi Júnior, vivenciou intensamente o lado vitorioso e o lado fracassado do futebol, na última década, em suas idas e vindas entre o Pici e Porangabuçu. Tem autoridade para falar sobre contratações equivocadas e acertadas, intromissões no trabalho técnico, comportamento inadequado de torcidas organizadas e ruido na comunicação entre dirigentes.

    Tudo isso é fato. Jurandi só não vai conseguir convencer o mais humilde dos torcedores que um time formado às pressas, com jogadores de qualidade técnica mediana para baixo, desentrosado e jogando sob pressão possa garantir resultado dentro de uma competição "tiro curto". Esses ingredientes não combinam para a formação de time vencedor.

    O Portal Verdes Mares publicou, na noite do sábado, um post com o título "Criticado, Jurandi Júnior desabafa e garante permanência no Fortaleza" em que o dirigente tricolor assume a contratação do atual time e acerta em vários pontos, mas parece exagerado na dose de otimismo.

    Jurandi tem razão, por exemplo, quando diz que determinadas pressões prejudicam o trabalho; que a troca de treinador também causa prejuízo; que muita gente está falando no Pici, mas pedir calma até o fim da competição parece muito cômodo para uma torcida que começa a ter fadiga com tantas campanhas ruins em sequência. E para um time que não suportará mais uma temporada na Série C do Brasileirão.

    Como conhecedor dos dois lados da moeda, Jurandi sabe muito bem que trocar de treinador a cada fracasso resulta em refazer o time em curtos períodos, sinônimo de um desencadear de equívocos. Esse método nunca deu certo e não será, agora, no Fortaleza, que vai dar certo só porque foram contratados jogadores titulares em suas equipes de origem.

    Talvez tenha sido esse o grande equívoco da diretoria tricolor. Lá atrás, no Campeonato Cearense 2011, quando priorizou um pentacampeonato que mais serviria para alimentar paixões que garantir futuro. O penta teria sido conquistado, naturalmente, caso tivessem formado um time competitivo, a partir da união sincera dos principais dirigentes tricolores.

    Sem o título estadual, os dirigentes caíram na tentação de mudar tudo. E esfacelaram o que já era enfraquecido. Acabaram a base do time, dissolveram a comissão técnica, abalaram o emocional dos torcedores e o elo entre os dirigentes. Passou a sobrar choques de opiniões e faltar sinergia para mover o clube. Poderia resumir tudo isso com a expressão "faltou planejamento".

    Tomara que Jurandi seja inspirado pelos deuses da bola, ainda que tenha de sonhar com gurus alvinegros para afinar os discursos no Pici, acalmar os torcedores descontentes e ajudar o treinador Arthur Bernardes nas próximas avaliações, dispensas e contratações. Com duas derrotas nos dois jogos iniciais e uma troca de treinador, qualquer erro futuro será o fim da picada.