O Campeonato Brasileiro mal começou - quinta rodada - e, na segunda divisão, oito equipes já trocaram os técnicos, entre eles, apenas o Zé Teodoro não foi demitido - trocou o Ceará pelo Juventude (RS). No novo clube, Zé Teodoro já acumula duas derrotas: perdeu fora de casa, 2 x 0 para o Brasiliense; e dentro de casa, 1 x 0 para o Paraná.
Treinadores que perderam o emprego até a quarta rodada:
Gilson Kleina - Vila Nova (GO)
Heriberto da Cunha - ABC de Natal (RN)
Marco Aurélio - Ponte Preta (SP)
Ferdinando Teixeira - Campinense - (PB)
Sérgio Soares - São Caetano (SP)
Mirandinha - Fortaleza (CE)
EXCEÇÕES DO CAMPEONATO
Entre as raras exceções do futebol de resultados está o São Paulo. Nem com o jejum de 39 dias, o emprego do treinador Muricy Ramalho foi ameaçado. Depois da vitória sobre o América de Calli, pela Libertadores, o São Paulo só voltou a vencer na quarta rodada do Brasileiro - primeira divisão -, por 3 x 0 sobre o Cruzeiro.
De um lado, dirigentes que investem nas divisões de base, contratam pouco e exigem qualidade técnica; do outro, dirigentes que "queimam" o dinheiro dos clubes, contratam mal e tentam justificar os fracassos em campo com trocas sucessivas de treinadores.
A s exceções e seus megasalários:
Vanderlei Luxemburgo - Palmeiras - R$ 500 mil
Carlos Alberto Parreira - Fluminense do Rio - R$ 500 mil
Mano Menezes - Corinthians - R$ 360 mil
Dorival Júnior - Vasco da Gama - R$ 280 mil
Muricy Ramalho - São Paulo - R$ 300 mil (talvez acima desse valor)
Paulo Autuori - Grêmio - R$ 320 mil (talvez acima desse valor)
* O caminho para chegar até aí não é curto nem tranquilo, depende de habilidades, conhecimento da matéria e é preciso furar a barreira do corporativismo - leia-se empresários -, mas é um caminho ambicionado e possível para os que gravitam no mundo da bola. Antes de tudo, é preciso subir na gangorra tal qual um trapezista de circo. Se não cair...
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