O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não têm dúvidas: "A Copa do Mundo no Brasil será um sucesso", garantem. Para alegria de uns e tristeza de outros, já são conhecidas as 12 sedes da Copa do Mundo de 2014, que será organizada pelo Brasil após 64 anos. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Salvador, Natal, Fortaleza, Recife, Cuiabá e Manaus foram as escolhidas.
A notícia frustra as cidades de Florianópolis, Goiânia, Belém, Campo Grande e Rio Branco, que também postulavam um lugar na Copa. As capitais do Pará e do Acre levaram a pior contra Manaus na briga pela sede "amazônica" do evento. Já Campo Grande, que não economizou nos investimentos durante a campanha, vê Cuiabá ser a representante do Pantanal. Por fim, Natal ficou com a última vaga, deixando Floripa e a capital de Goiás para trás.
As cidades preteridas, porém, não ficarão longe da Copa. A cidade que não for indicada poderá participar da Copa do Mundo com as alternativas que a competição oferece, como centros de treinamentos para as seleções e outros eventos específicos.
Para algumas cidades, o anúncio do último domingo inicia uma corrida contra o tempo. Natal, Manaus, Recife e Salvador terão que construir novas arenas para o Mundial. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba e Fortaleza, reformarão, em diferentes graus, o estádio escolhido.
Em Porto Alegre, indecisão: o Beira-Rio deve ser reformado, mas o Grêmio pretende construir uma nova arena para rivalizar. Além dos comuns problemas de segurança, transporte, instalações técnicas, acomodação de torcedores, etc, os estádios são apenas parte do desafio a ser superado pelas cidades escolhidas.
Os organizadores, mais do que tudo, devem fazer bom uso do dinheiro público. No Pan-americano de 2007, último grande evento esportivo do país, houve um estouro de mais de 700% no orçamento inicial. A reforma do estádio de Pituaçu, em Salvador, consumiu quase o dobro de dinheiro previsto pelo orçamento. O povo brasileiro não gostaria de ver novas gastanças.
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