O clássico deveria ser chamado de vestibular. Não há quem não sinta um friozinho na espinha quando a data do clássico vai chegando. E no dia do clássico, então, vale recorrer a tudo para não sair derrotado. Para saber quem é o favorito, apostadores e analistas reviram todas as situações e não dispensam qualquer detalhe.
No clássico-rei desse sábado, a máquina de calcular pode ser utilizada para reforçar que o Ceará continua favorito. Foi assim nos sete jogos realizados este ano: três vitórias, três empates e uma derrota. O perigo morou aí. Quando o Ceará dormia no favoritismo, o Fortaleza venceu e deu um passo firme para conquistar o título estadual de 2009.
Segundo levantamento do repórter Kilmer de Campos, o favoritismo alvinegro vem de longe em campeonatos brasileiros. Nos 29 jogos realizados, foram nove vitórias, quinze empates e cinco derrotas. Os números são tão expressivos que a calculadora pode ser dispensada.
A questão é a seguinte: dentro de campo, o Ceará mantém o favoritismo? É outro flagrante. Começa pelo time definido, mesmo sem o zagueiro Fabrício e o volante Heleno. Apesar de estar ameaçado no G-4 pelo Figueirense, o time não se sente incomodado. Vencer é uma rotina atual dos alvinegros.
Cabe ao Fortaleza, inferiorizado nesses aspectos, trocar a calculadora pela competência e contrariar os prognósticos. Como no vestibular, espera-se no clássico, sempre, surpreendentes resultados. O Fortaleza vive um momento parecido com aquele da busca desesperada do título, com técnico novo, jogadores novos e dúvidas no time.
Portanto, joguem fora as calculadoras. Elas não jogam.
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