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    sexta-feira, 2 de outubro de 2009

    JOGOS OLÍMPICOS E FESTA LÁ EM CASA

    Até meu espírito patriótico ficou elevado, hoje, sexta-feira, dia 2 de outubro, dia em que nasceu o meu pai (Sr. Ângelo), data histórica para o Brasil, quando o Comitê Olímpico Internacional apontou o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. O mundo festejou o Brasil pela vitória sobre importantes oponentes. Não seria eu o mais ou menos contrariado.

    Os principais portais esportivos do mundo disseram que o Brasil deu um show. Não era para menos depois das tentativas frustradas. Ainda no calor da euforia, o COI anuncia que quer tornar o Brasil uma potência no esporte. Estados e prefeituras devem ceder mais impostos para beneficiar o Comitê Olímpico Brasileiro até 2016 - muito justo.

    Os que torciam contra, logo destacam os pontos negativos como inflação, corrupção pública, violência urbana, sem esquecerem os discursos demagógicos, tipo "o povo precisa é de melhorias na saúde, saneamento básico e educação". Deveriam verberar que o povo precisa disso tudo, também.

    Os números são altos e continuam subindo. Os gastos com a candidatura, segundo contam, já passam dos R$ 100 milhões. A Fundação Getúlio Vargas divulgou que a inflação dos produtos e serviços relacionados ao esporte foi de 4,43% nos últimos 12 meses. Subiu tudo. Ingressos, academias, material esportivo.

    E ano que vem teremos Olimpíadas Escolares. A mais importante competição escolar do país, dividida em duas etapas, será realizada em uma capital do Nordeste e em outra do Centro-Oeste. Entre os dias 10 e 19 de setembro de 2010, Fortaleza (CE) será a sede das disputas para estudantes entre 12 e 14 anos; já Goiânia (GO) recepciona os jovens atletas entre 15 e 17 anos, do dia 3 ao 12 de dezembro.

    O programa de competição das Olimpíadas Escolares reúne nove modalidades: atletismo, basquete, futsal, handebol, judô, natação, tênis de mesa, vôlei e xadrez. Além da disputa esportiva, uma extensa programação cultural também faz parte da agenda do evento.

    Que o hábito das competições olímpicas contamine os jovens e crie nos outros uma atmosfera de coletividade, respeito e compromisso social. Os que torceram contra as Olimpíadas 2016 ganham mais motivos ainda para fiscalizar. Aliás, compromisso de todos nós.

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