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    sexta-feira, 18 de setembro de 2009

    SILÊNCIO, FRIEZA E ORGULHO VENCEM BATALHA

    Faltam três rodadas até a data do clássico-rei Ceará x Fortaleza, dia 2 de outubro, na 28º rodada. Já comentamos sobre esse detalhe, que pode ser uma pedra no caminho tricolor, em busca da salvação na guerra da Segundona. Antes desse momento, o Juventude, o Campinense e o Ipatinga serão os divisores de água. A luta, de fato, começa nesse sábado, no estádio Alfredo Jaconi, na gelada Caxias do Sul (RS). Vencer os gaúchos nesse jogo seria como vencer a primeira batalha.
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    O principal efeito seria acalmar os nervos. O ambiente ficaria mais propício para ganhar, em casa, a segunda batalha (Campinense) e a terceira (Ipatinga). Os nervos chegariam equilibrados no clássico. Caso contrário, o estrago seria imprevisível e incalculável. Não tenho dúvidas que as falhas do goleiro Douglas, contra o Duque de Caxias, já foi a contaminação do nervosismo.
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    Talvez fosse melhor que o time tricolor continuasse longe daqui. Assim, jogadores e comissão técnica estariam menos expostos aos ataques de nervos de parte da torcida, de dirigentes e até de cronistas-torcedores. A concentração imediatamente após a chegada da delegação, na segunda-feira, pode neutralizar um pouco, mas ainda não seria o ideal para isolar o grupo.
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    A calma é o melhor remédio que resta ao Fortaleza nesse momento. Não adianta mais demitir treinador, pressionar o grupo ou até mesmo ameaçar (mal-exemplo da Portuguesa). Chega de erros. O acúmulo de tantos erros ao longo da temporada resulta, hoje, numa campanha confusa e desalentadora.
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    Dirigentes erraram desde a contratação do gaúcho Paulo Pelaipe, de jogadores sem qualidade, troca apressada de treinadores, avaliações equivocadas, liberação de jogadores jovens com qualidade pela impaciência. Foram tantos os erros. Não adianta contá-los. Os dirigentes têm o dever de corrigí-los, não agora. A principal atitude, agora, é transmitir tranquilidade ao grupo.
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    O Fortaleza entrou numa guerra, errou no planejamento, na estratégia, na seleção dos soldados, na qualidade da munição e caiu no buraco do rebaixamento. Precisa vencer três batalhas para chegar fortalecido ao principal confronto, ainda que não aspire mais o título. É Nessa hora que os comandantes abandonam todas as técnicas e enchem seus soldados de orgulho e força.
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    Fracos, covardes, incompetentes e falastrões precisam ficar longe da tropa. Muitos comandos confundem. Gritos desordenados desnorteiam. Toda desordem precisa ser superada, agora, com equilíbrio e reconhecimento das próprias fraquezas. Apesar de tudo, o Fortaleza tem o mais importante da batalha: pontaria para acertar no alvo. Eu ainda acredito!

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