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    quarta-feira, 31 de outubro de 2012

    Palmeiras e o medo da degola


    Não vejo problemas no primeiro momento, mas temo que os homens que zelam pelas Leis do futebol no Brasil tenham uma recaída "euricomirandiana" e resolvam dar uma mãozinha na tentativa de diminuir (ou eliminar) o risco de queda do Palmeiras para a 2ª Divisão do Campeonato Brasileiro.

    Querer validar um gol escandalosamente "ilegal" é vergonhoso, ainda que utilize o argumento do erro jurídico na "opinião externa", em relação à ajuda que foi dada ao árbitro alagoano, Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, até o momento em que ele tomou a decisão de anular o gol.

    Muita gente já estava sentindo saudades daqueles tempos da "virada de mesa". Que esses tempos não estejam de volta. Que o Palmeiras consiga salvar a própria pele em campo. Não é possível que o futebol brasileiro bagunçou de novo.

    Pensei que a lambança do Treze de Campina Grande/PB, na Série C do Brasileirão, tinha sido a única do ano de 2012. Espero não ter pensado equivocadamente.  

    sexta-feira, 26 de outubro de 2012

    Ceará perde de novo com ajuda do "apito inimigo"


    O Ceará volta a perder, por 1 x 0, desta feita para o Boa Esporte, no estádio Melão, em Varginha/MG, apesar de ter criado algumas situações de perigo ao longo do jogo. Éverton fez um golaço, aos 38' do 1º tempo e, na 2ª etapa, o Boa contou com uma ajuda do "apito inimigo" do Ceará, quando o árbitro paulista, Vinícius Furlan, deixou de marcar um pênalti cometido pelo lateral Neílson sobre o atacante Misael.

    É verdade que o erro do árbitro não pode servir como justificativa para a derrota, mas foi uma variante grave que não deve ser desprezada. Os árbitros têm errado muito, prejudicado várias equipes e fica tudo por isso mesmo. Ninguém pode garantir que rumo tomaria a partida caso o pênalti fosse marcado, aos 38' do 2º tempo, mas é justo admitir que o Ceará foi prejudicado.

    Também é verdade que o Boa Esporte não tem nada a ver com o erro do árbitro e fez um gol legal. Criou boas situações de ataque e foi ligeiramente melhor no 1º tempo. O Ceará assumiu a postura de pressionar em busca do gol de empate no 2º tempo e criou várias alternativas, mas não conseguiu acertar o gol adversário. Esse tem sido o grande pecado do time alvinegro.

    Mota pareceu nervoso, irritado; Magno Alves entrou no lugar de Itamar e pareceu ansioso; o próprio Itamar não conseguiu encontrar o caminho do gol enquanto esteve em campo. O tempo passou, o gol não saiu e a derrota foi inevitável. De novo, o Ceará perde um jogo relativamente fácil, jogando contra uma equipe do mesmo nível, com menor pontuação na tabela de classificação.

    Nem o treinador PC Gusmão explica. Aliás, na conta dele ficam as alterações que não surtem efeito algum. Nesse jogo, trocou o lateral direito Paulo Sérgio pelo meia Thiaguinho e deslocou o volante Heleno para aquele setor. Thiaguinho nada produziu e Heleno também, portanto, a equipe deixou de funcionar nos dois setores. O meia Magno Cruz também deu lugar ao atacante Misael com pouco efeito positivo.

    Na minha infância, nos nossos times lá do bairro em que morava, diríamos que está faltando tutano aos alvinegros.   

    terça-feira, 23 de outubro de 2012

    Ceará leva "gude preso" do Paraná


    Francamente, faltam adjetivos!

    Triste incompetência é o mínimo que se pode dizer. 

    Como explicar a derrota do Ceará para o Paraná Clube, por 1 x 0, em pleno estádio Presidente Vargas, com um jogador a mais durante 38 minutos do 2º tempo? Nem o treinador PC Gusmão teve o comprometimento de comparecer à entrevista coletiva para explicar o que aconteceu. No mínimo, não será injusto dizer que faltou competência ao time do Ceará.

    O único gol do Paraná aconteceu, aos 4' do 1º tempo, numa descida rápida de Ângelo pela direita. A bola foi enfiada na área e os zagueiros ficaram olhando enquanto o atacante Artur escorou para o fundo do gol. O zagueiro Thiego reconheceu que houve um cochilo dos zagueiros e lamentou a derrota, deixando a garantia de não cair para a 3ª divisão.

    Além do gol, o Paraná fez apenas um ataque perigoso, aos 39', quando o lateral direito Ângelo escapou mais uma vez e cruzou na área. O Ceará, ao contrário, tentou com Márcio Careca, Apodi, João Marcos, Magno Alves, Mota, Eusébio, mas não deu em nada. O alvinegro não conseguiu furar o bloqueio paranista. E perdeu o jogo logo na primeira etapa.

    Pior aconteceu na volta do vestiário. Leandro Chaves entrou no lugar de Magno Cruz para dar mais velocidade à bola e terminou expulso com pouco mais de 1 minuto de jogo. No Paraná, Ricardo Conceição também foi expulso. Menos mal. Acontece que, aos 7', o atacante Luisinho foi expulso e os paranistas ficaram com um jogador a menos.

    A partir daquele instante, os jogadores do Ceará penaram. Virou jogo de travinha, ataque contra defesa, tipo treinamento tático em dia de chuva, tedioso. Márcio Careca deve ter ficado com a perna esquerda inchada de tanto cruzar a bola na área. Apodi, de tanto correr, quase pediu muletas para deixar o estádio. Fora as tentativas, nenhuma jogada organizada, nenhuma jogada individual, nenhuma surpresa.

    Foi uma noite melancólica. Sem explicações. Aliás, PC Gusmão deveria ter explicado como ter deixado Heleno no banco se queria jogar no esquema 3 x 5 x 2. Depois, quando ficou com um jogador a mais, porque tirou João Marcos se era o mais lúcido e articulador que tinha em campo? A não ser que João tenha pedido para sair. Fora disso, não há explicação.

    O Ceará jogou com Dionatan (A), João Marcos (Misael), William Thiego e Victor Hugo; Apodi (A), Juca (Thiaguinho), Eusébio, Magno Cruz (Leandro Chaves) (V) e Márcio Careca; Magno Alves e Mota. Técnico: PC Gusmão. O Paraná jogou com Thiago Rodrigues (A), Ângelo (Cambará), Anderson, Alex Alves e Wendell Borges (A) (Paulo Henrique); Amarildo, Ricardo Conceição (V), Douglas Packer e Lucas; Arthur (Geraldo) e Lusinho (V). Treinador: Toninho Cecílio.

    Apitou o jogo o trio catarinense: Paulo Godoy Bezerra, auxiliado por Rosnei Hoffmann Scherer e José Roberto Larroyd. A renda não foi fornecida até a publicação dessa postagem.

    terça-feira, 16 de outubro de 2012

    Confira os inimigos (do Ceará) do apito em São Caetano



    Com a imagem não dá para ter dúvidas.

    Apito inimigo prende o Ceará na tabela


    Somente o assistente Marco Aurélio Pessanha (RJ) não viu a bola cabeceada pelo atacante Misael (que entrou no lugar de Itamar) entrar no gol do São Caetano, aos 33' do 2º tempo, assim como não viu a posição de impedimento do meia Marcelo Costa, aos 11' do 1º tempo, no 1º gol do time Azulão.

    Os dois erros contaram com o aval do árbitro Rodrigo Braghetto (SP), que seria o 4º árbitro, mas substituiu o alagoano Francisco Carlos do Nascimento, o Chicão, esta noite no estádio Anacleto Campanella/SP. Resultado: São Caetano 2 x 0 Ceará. Esperança redobrada para o Azulão e reduzida para o alvinegro.

    O Ceará teve medo do Chicão, reclamou, pediu, a CBF negou e depois aceitou a troca do árbitro. Deu no que deu. O gol de Marcone (que entrou no lugar de Éder), aos 35' do 2º tempo, foi legal, nada a reclamar. E a história do jogo foi essa.

    O Ceará teve lá suas oportunidades, mas não conseguiu colocar a bola dentro do gol. A melhor chance foi aos 40' do 1º tempo, quando Magno Alves acertou um bolão e o goleiro Luiz fez uma defesa espetacular, tirando a bola para escanteio.

    O São Caetano voltou ao G-4 com 56 pontos enquanto o Ceará empacou no 8º lugar com 45 pontos. O Azulão segue com chances de ficar com uma vaga do G-4, o Ceará vê reduzidas ao mínimo as chances de chegar no G-4. É o preço pelo que deixou de fazer no início da competição.

    Não é o caso de jogar a toalha, mas já é chegada a hora de começar a pensar nos erros e traçar planos para o futuro. Foi mais uma noite desastrosa para os destinos alvinegros. Essa não foi a primeira vez que o Ceará deixou escapar pelos dedos a oportunidade de seguir brigando pela classificação.

    O São Caetano jogou com Luiz, Samuel Xavier, Gabriel, Wagner e Diego; Augusto Recife, Moradei, Éder (Marcone) e Marcelo Costa; Danielzinho (Geovane) e Leandrão (Somália). Técnico: Emerson Leão. O Ceará jogou com Dionantan, Apodi, Luizão, Daniel Marques e Márcio Careca (Robert); Juca, João Marcos, Eusébio e Magno Cruz (Leandro Chaves); Itamar (Misael) e Magno Alves. Técnico: PC Gusmão.

    Gols: Marcelo Costa (11' do 1º tempo) e Marcone (35' do 2º tempo) para o São Caetano.

    Cartões amarelos: Gabriel e Augusto Recife (SC), Daniel Marques, Márcio Careca e Misael (CE).

    Apitou o jogo o paulista Rodrigo Braghetto, com assistências de Marco Aurélio dos Santos Pessanha (RJ) e Otávio Correia de Araújo Neto (AL). O 4º árbitro foi Francisco Carlos do Nascimento, o contestado Chicão (AL), que não teve nada a ver com os erros dos colegas (dessa vez).

    sábado, 13 de outubro de 2012

    Fortaleza vence no Arruda e dorme líder


    "Clássico é clássico!"

    Essa expressão responde a uma infinidade de perguntas e, por isso, nunca ficará ultrapassada.

    Santa Cruz 1 x 2 Fortaleza, no estádio do Arruda, em Recife/PE, fervilhou como uma panela de pressão. Os donos da casa cochilaram e terminaram chamuscados. O time coral precisava da vitória para afastar a ameaça de perder a quarta vaga, estava sob pressão e terminou perdendo a calma no finalzinho do 1º tempo. A confusão foi ruim para o Santa.

    O gol do Santa foi contra (do volante Esley), aos 21 minutos, porque o time coral pressionava mais. Quando terminou a confusão, iniciada numa disputa de bola entre Esley e Chicão, o treinador Zé Teodoro fez duas substituições e enfraqueceu o time coral. O treinador Vica mexeu melhor e virou o placar do jogo.

    Esse clássico foi histórico. Duas expulsões de cada lado: Chicão e Everton Sena pelo Santa Cruz, Esley e Ciro Sena pelo Fortaleza. Os dois treinadores também foram expulsos: o interino Sandro Barbosa pelo Santa e Vica pelo Fortaleza. O árbitro Paulo Henrique de Godoy (SC) agiu corretamente.

    No 2º tempo, o que vimos foi o velho jogo de travinha. Bastante espaço para nove jogadores de linha em cada lado. O meia Alex Maranhão, que substituiu Geraldo (Fortaleza), foi quem mais soube tirar proveito disso. Comandou a equipe Tricolor, chutou a gol, ajudou na marcação, reclamou, orientou os companheiros e quase fez gol.

    Jogo para guardar na memória!     

    Ceará reacende as esperanças no PV


    Em meio a tantas dúvidas, o Ceará aplicou uma goleada de 4 x 0, no América/RN, no estádio Presidente Vargas, pela 29ª rodada do Brasileirão 2012, e reacende as esperanças por uma vaga no G-4. É apenas o primeiro passo da difícil caminhada, mas é real. Agora, o Ceará precisará seguir vencendo os demais adversários.

    No jogo desta tarde, o Ceará teve um gol legal anulado. Depois, Mota desperdiçou um pênalti. Apesar de tudo, o próprio Mota fez dois gols. Eusébio abriu o placar e Magno Alves desencantou. Antes do gol, Magnata colocou uma bola na trave.

    A vitória veio como um alimento necessário ao Ceará. Agora, é mostrar que pode! 

    sexta-feira, 12 de outubro de 2012

    Gilberto Gil canta "Guerra Santa"


    Vamos curtir uma das belas obras de Gil!

    Soa como um protesto aos vendilhões da fé, segundo meu amigo Marcos Niemeyer.  

    sábado, 6 de outubro de 2012

    Ceará deixa escapar o empate. Veja os gols.


    Apesar da derrota, o Ceará realizou um dos seus melhores jogos desse Brasileirão 2012, no estádio Heriberto Hulse, em Criciúma/SC, pela 28ª rodada. O goleiro Dionantan entrou na equipe num momento crítico e foi bem, tendo feito defesas importantes.

    Mais uma vez, o atacante Magno Alves não conseguiu finalizar bem. A ânsia de fazer o gol aliada à necessidade do gol terminou prejudicando o atacante. Não entendi porque o treinador PC Gusmão tirou o zagueiro Daniel Marques. Se era por nervosismo, colocou um Thiego inseguro e que falhou no 2º gol. 

    No primeiro gol, os defensores alvinegros não entenderam a jogada ensaiada do Criciúma. No segundo gol, os zagueiros foram vencidos pela qualidade do artilheiro Zé Carlos. O resultado foi normal, considerando que o Criciúma é um dos líderes e jogou em casa.

    De qualquer maneira, o resultado distanciou o Ceará da esperança da volta à Série A, mas ainda existe chance matemática. A instabilidade da equipe tira a expectativa positiva de todos nós. Vejamos: a essa altura da competição, o treinador ainda não tem certeza sobre algumas definições da equipe. 

    Infelizmente, muito tempo perdido pelo Ceará Sporting!