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    quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

    Sonho de Boas Festas

    Esse vídeo resume tudo que poderia escrever em linhas e mais linhas para expressar meu sentimento em relação ao período natalino. A peça publicitária demonstra que não devemos nos desesperar diante do desmoronamento das nossas realizações. Demonstra, também, o quanto é possível reacender as esperanças e ajudar a reconstruir desejos. Bem que poderíamos viver assim o tempo inteiro: sem apego material e cheios de esperanças de dias melhores. Boas Festas!

    segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

    Ceará tem Natal agitado

    A família alvinegra está em estado de graça. O ano de 2010 está terminando e os presentes não param de chegar. Depois das contratações de Jr. Pipoca e Iarley, o presidente do clube, Evandro Leitão, foi anunciado como secretário do Trabalho e Ação Social na nova equipe do governador Cid Gomes.
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    Quando a página do calendário virar para 2011, no entanto, os alvinegros vão começar a avaliar os prós e os contra. Dentro de campo, parece não haver dúvidas quanto ao potencial dos jogadores contratados, principalmente, os atacantes Jr. Pipoca e Iarley. Fora de campo, a ascensão política de Evandro Leitão está causando uma ligeira incerteza entre os alvinegros.
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    O primeiro efeito foi uma reunião extraordinária, em Porangabuçu, para definir um diretor de futebol. O cargo será assumido pelo vice-presidente, Robson Castro, que na verdade assumirá a ausência física do presidente Evandro Leitão no comando do clube. Vai dar certo? Não vejo problemas, desde que o clube continue sendo administrado com bom senso.
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    As atuais facilidades de comunicação, com tantas ferramentas virtuais, encurtam as distâncias e dão velocidade às decisões. Leitão escolheu esse caminho. Poderia ter evoluído para a profissionalização do departamento de futebol, a exemplo do que aconteceu enquanto Jurandir Jr. por lá esteve, mas preferiu o método mais familiar.
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    Não há segredo. A capacidade e o conhecimento de Robson Castro sobre as questões da administração e do futebol, aliadas a uma boa sintonia com Evandro Leitão, serão determinantes para o sucesso ou fracasso da nova forma de comandar o Ceará Sporting. Apesar do receio, os alvinegros têm bons motivos para comemorar 2010 e esperar um bom 2011.
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    Fortaleza deixa boa impressão
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    Os mais de quatro mil torcedores que compareceram ao Estádio Alcides Santos, no primeiro jogo-treino do Fortaleza, preparatório para 2011, gostaram do que viram. O time jogou conforme o prometido pelo treinador Flávio Araújo: com velocidade, objetividade e raça. Apesar da goleada de 5 x 0 sobre o Maranguape, Flávio admitiu que o time ainda vai melhorar muito.
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    Os gols foram feitos pelo lateral esquerdo Guto, pelo meia Eduardo (da categoria de base), pelo atacante Vinícius (da categoria de base), pelo atacante Reginaldo Jr. e pelo zagueiro Gilmak. Ainda é cedo para eleger destaques e reprovados. O placar também não deve ser levado em conta por vários fatores, mas não podemos negar que foi um começo animador.
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    A próxima missão da diretoria tricolor, segundo os setoristas do clube, é anunciar três reforços de bom nível técnico. Aliás, o treinador Flávio Araújo não teria recebido, ainda, os jogadores diferenciados que apontou para o diretor de futebol, José Rocha, o Rochinha. Essa é a mágica do futebol. Às vezes, é melhor começar por baixo e sem perspectivas.

    quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

    Ceará aprende a negociar

    Quando duas ou mais partes falam em negociação não dá para usar o coração. "Negócio é negócio, amizade à parte", segundo o surrado adágio popular. Por isso, casos como os relacionados ao lateral esquerdo Roberto Carlos, ao meia Luciano Henrique e ao presidente do Ceará, Evandro Leitão, devem ser entendidos à luz do Direito. As cores dos clubes servem, apenas, como pano de fundo.
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    Perguntaram minha opinião sobre as exigências do Ceará Sporting para assinar o contrato de televisamento de seus jogos no Campeonato Cearense 2011. Fui curto e grosso: o Ceará tem todo direito de exigir o valor que acha justo. Começou com R$ 1 milhão e desceu a R$ 700 mil. A Federação Cearense de Futebol (intermediária) oferece R$ 500 mil. O Ceará tem todo direito de aceitar ou não. E não quer aceitar esse valor. O patrocinador paga se quiser. E eu com isso?!
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    O presidente do clube tem lá seus motivos e argumentos. Alega, por exemplo, que aceitaria esse valor, desde que não tivesse de colocar a marca de uma empresa do Grupo patrocinador nas camisas e que o contrato fosse revisado ano a ano. Por isso, pede R$ 250 mil a mais que a cota aceita pelo Fortaleza. A barganha é um direito natural e deve ser exercido pelo bom negociador.
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    Não vou questionar a posição do Ceará nem defender os argumentos do patrocinador. Negócio é negócio. Só parte para a barganha quem está bem no mercado. Essa é a diferença entre a aceitação pacífica do Fortaleza e a discussão numérica do contrato pelo Ceará. Quem for mais forte (Ceará x patrocinador) ganha a queda de braço. Nessa, o Fortaleza é mero expectador porque não tem poder de barganha.
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    Roberto Carlos quebrou contrato
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    O lateral-esquerdo Roberto Carlos pode começar a temporada 2011 com uma grande dor de cabeça para resolver. O Fenerbahçe, da Turquia, clube que o jogador defendia antes de acertar sua transferência para o Corinthians, entrou com uma ação na CAS (Corte Arbitral do Esporte), cobrando R$ 2,2 milhões (um milhão de euros) do camisa 6.
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    Os turcos alegam que Roberto Carlos ainda tinha vínculo vigente com o clube quando assinou contrato com o Corinthians, o que caracterizaria quebra de acordo, sujeita a multa. Roberto Carlos admitiu a existência da pendência, mas fez um adendo. O Fenerbahçe ficou devendo quatro meses de salários a ele e, portanto, contas teriam de ser feitas para ver quem deve a quem.
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    Eis a questão! É Roberto Carlos quem está sendo acionado na Justiça. No Tribunal, vai ter de provar que foi enganado ou que deixou de receber por um determinado tempo. Se não conseguir provar e o martelo baixar na madeira, vai ter de meter a mão no bolso. Negócio é negócio.
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    Luciano Henrique preso ao contrato
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    A mesma analogia pode ser usada para o caso do meia Luciano Henrique, que tem contrato com o Fortaleza até janeiro de 2011, mas está sendo "namorado" pelo Ceará com uma proposta tentadora, segundo os setoristas do clube. O Fortaleza diz que quer o jogador, mas não aceita pagar o salário atual (R$ 30 mil) e está com dificuldades para pagar valores em atraso.
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    O Ceará lançou a oferta e aguarda resposta. O Fortaleza tem a garantia legal até o término do contrato e só. A decisão será de Luciano Henrique assim que estiver livre. É o jogador quem tem o poder de barganha nesse momento e, pelo que se anuncia, já teria decidido que não permanecerá no Fortaleza.
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    Certo ou errado? Nem uma coisa nem outra. Negócio é negócio. Ninguém é obrigado a pagar o que pedem e ninguém é obrigado a receber o que oferecem. A liberdade do jogador, conquistada com a Lei Pelé, facilita a escolha do destino a seguir. O que era uma relação de cumplicidade virou uma relação de negócio.
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    Assim como os jogadores ganharam "asas para voar", os clubes podem fortalecer suas defesas e endurecer o debate quando o assunto for negociar o valor da marca. Para isso é preciso ser profissional, organizado e vencedor. E, olha que o Ceará não ganhou nada ainda, mas os primeiros passos na direção da organização profissional começam a surtir efeito.

    quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

    O Papai Noel que desejamos

    Muita gente pode não entender assim, mas Papai Noel é sinônimo de credibilidade. Certa vez, o jornal norte-americano The Sun recebeu a seguinte carta: "Caro editor, tenho oito anos. Alguns dos meus amiguinhos dizem que Papai Noel não existe. Mamãe disse-me: 'Se o The Sun diz que ele existe, é que existe mesmo'. Por favor, diga-me a verdade. Existe Papai Noel?"
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    Assinado: Virgínia O'Hanton.
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    Respondeu o jornal The Sun: "Virgínia, teus amiguinhos estão errados. Foram afetados pelo ceticismo de nossa era. Pensam que nada pode existir que não esteja ao alcance da mente humana. Sim, Virgínia. Papai Noel existe. Existe tão certamente quanto existem o amor e a generosidade e a dedicação".
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    Prossegue o The Sun: "Como o mundo seria horrível se não houvesse Papai Noel! Seria tão horrível como se não houvesse Virgínia. Não haveria fé, nem poesia, nem romance para tornar tolerável esta existência... Ninguém vê Papai Noel, mas as coisas mais reais do mundo são aquelas que nem os adultos podem ver".
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    Finaliza o The Sun: "Não haver Papai Noel! Graças a Deus, ele vive, e viverá para sempre. Daqui a mil anos, Virgínia, ele continuará a fazer alegre o coração da infância".
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    Assinado: Pharcelles Church.
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    O Papai Noel de milhares de Virgínias pode não levar nos ombros o presente desejado, mas leva muita esperança, realimenta continuamente a crença com uma magia singular, transmite brilho nos olhos de todos, alegra as cidades, reinventa um só sentimento todos os anos, abranda os corações, eleva os espíritos, cria uma atmosfera de fraternidade sem comparação...
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    Virgínia (hoje adulta), pena que Papai Noel não cabe em nossos corações o ANO inteiro. Sabe porquê? Nossos corações são muito pequenos, são facilmente ocupados pela vaidade, pelo egoísmo, pela individualidade, pela maldade, pela avareza, pelo desdém, pela estupidez, enfim.
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    Estamos sempre a pedir que Papai Noel venha com o saco cheio de presentes, mas não esvaziamos os nossos corações dessas mazelas. Os presentes de Papai Noel só cabem nos corações cheios de bondade, vazios de maldade; cheios de esperança, vazios de presunção; cheios de alegria, vazios de tristeza; cheios de fé, vazios de dúvidas...
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    Virgínia, estou convencido que Papai Noel existe mesmo. Imagino, até, que ele nos procure, mas nunca nos encontre em condições de recebê-lo. Pior em tudo isso é não entendermos, nunca, porque não somos encontrados. Talvez, o editor do The Sun não quisesse dizer tudo isso à Virgínia O'Hanton.
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    Nos preparemos melhor para Papai Noel ano que vem!

    terça-feira, 21 de dezembro de 2010

    Lessa é o craque no automobilismo

    O automobilismo cearense recebe um verdadeiro bombardeio de denúncias ao final da temporada 2010 e o jornalista Robério Lessa (especalista na modalidade) termina a temporada na contramão. Robério começou a semana recebendo o Troféu Estácio Brígido por ter sido eleito o Jornalista do Ano do Esporte Motor.
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    A premiação faz parte do Troféu Número Um - Os Melhores do Ano, organizado pelo apresentador Afrânio Pio, do programa O Mundo Motor, que vai ao ar pela TVC, às 22h, às quartas-feiras. O Troféu Estácio Brígido também é entregue ao Piloto do Ano, Piloto Revelação, Preparador do Ano, Equipe do Ano e Dirigentes do Ano.
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    Robério Lessa é mesmo o jornalista mais atuante do automobilismo cearense, acompanhando o dia a dia da categoria local e internacional, escrevendo artigos e produzindo noticiários diários no site http://www.carrosecorridas.com.br. Foi através de Lessa que foram publicadas as primeiras informações sobre as intervenções da Polícia Federal na Federação Cearense de Automobilismo.
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    Parabéns, Robério!

    quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

    Eu estava lá no Morumbi

    Não fosse o meu amigo Cézar Augusto, da Rádio Cidade AM 860, eu passaria batido por essa reportagem da TV Bandeirantes sobre o primeiro título nacional do Corinthians, no dia 16 de dezembro de 1990. Outro amigo, De Assis, já havia dito a mim que viu imagens daquela decisão, São Paulo 0 x 1 Corinthians, gol de Tupãzinho, no estádio Morumbi, e "tinha certeza que aquele repórter "cri-cri", atrás do meia Neto, era eu". Duvidei, mas ele tinha razão.
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    Já nem lembrava mais daquele dia de muito trabalho e muitas emoções. Confesso minha falha. Afinal, já se foram 20 anos. Tenho até dificuldades para confirmar algumas informações daquela viagem. O que importa é que eu estava lá, cobrindo a decisão por uma emissora de Salvador (BA), no gramado, para informar sobre os dois times. Naquele instante, no entanto, Neto era meu alvo porque jogava muito, era estrela da equipe e já gostava de falar.
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    O Morumbi estava superlotado. Muitos locutores transmitiram o jogo das arquibancadas. Lá no campo, também faltava espaço atrás dos gols. Quando terminou o jogo não foi fácil a locomoção, arrastando 100 metros de fio, tomando empurrões e cotoveladas. Depois do trabalho de campo, fui aos dois vestiários. Claro, demorei mais no congestionado vestiário corinthiano. Os perdedores geralmente não têm o que falar. Quando muito, reclamam.
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    De uma forma ou de outra, termino fazendo parte das cenas festivas daquela decisão histórica para os corinthianos. Não foi de propósito. Assim como não encontrei espontaneamente a reportagem. Agradeço à Deus e à Band por esse presente de aniversário, embora com 24 dias de atraso. Curiosamente, todos (amigos e amigas) estão dizendo que estou melhor. Quero saber em quê! (risos).
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    Respondam, por favor!

    quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

    O que nos reservam os cearenses

    Dias corridos, tarefas mil, confraternizações todos os dias, trânsito complicado e tantas coisas que agitam nosso cotidiano não tiram a atenção do torcedor mais apaixonado pelo seu clube. E a pergunta mais repetida pelos torcedores de todos os times é: - O que você está achando do desfile de malas e dessas contratações?
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    Fortaleza
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    O tricolor talvez seja o torcedor mais angustiado por causa da grande interrogação que é a nova diretoria. Finalmente, o presidente Paulo Artur resolveu arregaçar as mangas e iniciar a montagem da equipe para 2011, antes do fim do mandato de Renan Vieira, marcado para o dia 31 de dezembro.
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    Francamente, é prematuro analisar qualidade dos jogadores contratados uma vez que não os conhecemos. Também não dá para dizer que não vão dar certo porque são desconhecidos. Tenho a impressão que o treinador Flávio Araújo ainda não recebeu os jogadores que ele indicou. Depois dos jovens, resta contratar os mais experientes (não digo veteranos).
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    Lamento, apenas, que os dirigentes tricolores tenham jogado pela janela um goleiro jovem com a qualidade de Douglas. Como consolo, anuncia a contratação de outro goleiro com o mesmo nome. Não dá para entender como Douglas foi "fritado" pelo próprio Fortaleza. Duvido que os dirigentes fizessem o mesmo com o patrimônio deles nas suas respectivas empresas.
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    Como jogo de marketing, anunciam a possibilidade de contratação do zagueiro Ronaldo Angelim. Seria uma boa contratação, mas não bastaria contratar apenas Angelim. Um time não sobrevive de um bom jogador (e veterano). Cabe bem o adágio popular: - Uma andorinha só não faz verão.
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    Ceará
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    O torcedor do alvinegro de Porangabuçu está aliviado, relaxado, curtindo férias. Por isso, não está tão preocupado com as mudanças no elenco. O presidente Evandro Leitão causou impacto positivo quando anunciou a contratação do atacante Junior Pipoca, surpreendendo até mesmo a diretoria do Vitória.
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    Magno Alves e Diego Sacoman foram embora, Misael foi emprestado ao Vasco da Gama, Geraldo e Michel Alves estão indefinidos, mas nem parece estar acontecendo nada. Nem o presidente Leitão demonstra preocupação. Sabem por quê? A base do time está mantida e o dinheiro está no caixa.
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    As contratações serão definidas na semana que vem. Goleiro, lateral, volante, meias e até atacante. Na lista, Apodi, Luciano Henrique, Sérgio Mota, Renan, entre outros. O Ceará está certo quando tem calma para evitar contratações de jogadores fracos tecnicamente e caros. Não dá para repetir os erros das duas últimas temporadas.
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    Ferroviário
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    Aí é que não podemos avaliar mesmo. O treinador Mirandinha está trazendo jogadores desconhecidos, mas garante que são jogadores de qualidade. Alguns deles com experiência internacional. O caso, por exemplo, do zagueiro Leandro Silva, 28 anos (veja vídeo abaixo), que começou no futebol mineiro e estava no futebol cabixaba, depois de ter jogado na Alemanha, México e Honduras.
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    A parceria anunciada para administrar o Ferroviário Atlético Clube caiu como uma luva. Que não seja uma aventura de três meses, daquelas que acabam quando acontece o primeiro tropeço, deixando um buraco maior ainda no clube. O Ferroviário precisa realizar um bom campeonato estadual. Não há outra saída para garantir vaga na Copa do Brasil ou na Série D de 2012.
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    Horizonte
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    O time da Região Metropolitana de Fortaleza surpreendeu em duas temporadas seguidas. Revelou bons valores e ganhou vaga na Copa do Brasil de 2011 com o trabalho do treinador Filinto Holanda. O dirigente Paulo Wagner, ex-Ferroviário, é um dos responsáveis pela ascensão do Horizonte. Dois anos seguidos não é mera coincidência.
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    Dos demais clubes do interior do Estado, o Icasa de Juazeiro do Norte e o Guarany de Sobral nos dão uma ideia do que podem apresentar no estadual. O Verdão foi bem no Brasileiro da Série B, apesar de alguns tropeços, e deve começar bem a temporada. Situação parecida é do Guarany de Sobral, que conquistou o título da Série D. Icasa e Guarany serão os concorrentes diretos de Fortaleza e Ceará.
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    Boa sorte a todos!

    segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

    Avalie novo zagueiro do Ferroviário

    Os dirigentes do Ferroviário Atlético Clube prometem estar montando um time para brigar pelo título cearense de 2011. A receita é mesclar juventude com experiência. O zagueiro Leandro Silva, 28 anos, está no grupo dos jogadores mais experientes, responsáveis pela condução da equipe. Leandro Silva nasceu em 6 de junho de 1982, foi revelado pelo América mineiro, jogou na base da Seleção Brasileira, mas teve destino igual a muitos meninos que não encontram a valorização por aqui: parou no exterior. Lá fora, jogou na Alemanha, México e Honduras. Hora de mostrar que tem qualidade para jogar no Brasil. O Ferroviário precisa de jogadores dispostos a vencer barreiras e ganhar prestígio. Hora dos dirigentes provarem que existem jogadores de qualidade com salários compatíveis com a realidade do nosso futebol. Que aqui, o zagueiro Leandro Silva não seja diferente do vídeo.

    sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

    Evandro Leitão faz avaliação de 2010

    O Portal Verdes Mares e o Diário do Nordeste Online realizaram uma seqüência de entrevistas com o presidente do Ceará Sporting, Evandro Leitão, com o objetivo de avaliar o clube em 2010 e projetar perspectivas para 2011. Nessa sexta-feira, de surpresa, o Ceará divulgou a contratação do atacante Jr. Pipoca, que estava no ECVitória. O artilheiro Jr. Pipoca marcou 30 gols na temporada com a camisa rubro-negra. Chega para um setor que deixou a desejar no Brasileirão 2010. O Ceará ainda tem o Magnata Magno Alves e o tanque Mota praticamente confirmados para 2011. Magnata depende de detalhes no valor salarial e Mota depende da liberação do clube coreano a que está vinculado. Analisem a entrevista de Evandro Leitão, concedida ao colunista do Portal Alexandre Rodrigues.

    segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

    Árvore de Natal aos dirigentes

    Era para ser assim (à esquerda), mas terminou assim (à direita). O ECBahia segue feliz com a volta à Série A e o EC Vitória chora o rebaixamento para a Série B. Essa cena rara, vista em algum Ba x Vi, dificilmente será vista na temporada de 2011. O clima rubro-negro não é favorável, a estrutura emocional está abalada e sensível às gozações evidentes.
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    É assim em qualquer lugar do mundo, quando um rival sobe e o outro desce o elevador da competição, seja local ou nacional. O torcedor é o único que paga caro, sofre sozinho e não pode fazer nada, afinal não joga nem administra. O jogador, mesmo os que sofrem, como Ueliton (foto), superam a dor com facilidade. Os "turistas" fingem que choram e vão embora.
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    No caso específico do Vitória, os dirigentes podem falar em falha de planejamento, mas o torcedor pode apontar um montão de erros, embalados pela vaidade pessoal de alguns dirigentes. Eles podem devolver o time à Primeirona, mas dificilmente vão conseguir expulsar esses "demônios" que infernizam suas mentes e ajudam a empurrar os clubes para o buraco.
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    Foi assim com o Vitória, com o Ceará Sporting, com o Fortaleza, com o Flamengo e com tantos outros. Esses "demônios" buzinam nos ouvidos dos dirigentes, ajudam a contratar jogadores ruins, estimulam a troca de treinador por prazer pessoal e não por critérios óbvios, azedam a relação de dirigentes mais próximos e contaminam a atmosfera do clube.
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    O Vitória começou a cair, ao final da Copa do Brasil, quando os dirigentes demitiram o treinador Ricardo Silva, de forma desrespeitosa, para atender aos interesses do Sr. Carlito Arine, amigo do Sr. Toninho Cecílio. Os dirigentes bem que poderiam fazer diferente, motivando o grupo e contratando reforços de qualidade. Questões disciplinares são resolvidas de outras formas.
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    Os "demônios" cearenses
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    O Ceará não experimentou o mesmo veneno, mas os "demônios" também andaram soprando nos ouvidos dos dirigentes alvinegros. Contrataram jogadores ruins, trocaram treinadores em vez de contratar jogadores de qualidade e misturaram o clube com campanha política. Ainda bem que aqui, no Ceará, santo de casa (Dimas Filgueiras) faz milagres.
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    O Fortaleza não teve a mesma sorte. Foi tentado, cuspiu para cima e perdeu o rumo. Até hoje, os dirigentes tricolores não explicam porque demitiram o treinador Luiz Müller, campeão do 1º turno do Campeonato Cearense, responsável pela montagem da equipe. Certamente deram ouvidos aos tais "demônios". Ganharam o tetracampeonato com o time de Müller, mas foram castigados com uma fraca campanha na 3ª Divisão.
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    Os dirigentes do Icasa de Juazeiro do Norte e do Guarany de Sobral, ao que parece, usaram tampões nos ouvidos e não foram importunados pelos "demônios". Fizeram times modestos, mas eficientes, com treinadores locais e sem ajuda de empresários. O Guarany foi campeão da Série D e o Icasa continua na Série B. É uma questão de ouvir quem quiser e tomar as decisões corretas.
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    Se o blog pudesse oferecer presentes de Natal aos dirigentes derrotados, do Vitória e do Fortaleza, não mandaria um saco de dinheiro, mandaria uma árvore de Natal, cheia de bom senso, equilíbrio, cautela, humildade para ouvir sem paixão e sem rancor, capacidade de avaliar o bom jogador sem precisar de palpites, independência dos empresários da bola, capacidade de se cercar de pessoas competentes e não de torcedores "doentes" na hora de decidir...