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    terça-feira, 30 de março de 2010

    'PANTERA NEGRA': Comparado a Pelé

    Eusébio nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo), capital da colônia portuguesa de Moçambique. Poderia ter jogado no São Paulo. Os dirigentes o rejeitaram. 'Era muito magro'. Foi jogar no Benfica. Brilhou no futebol português. Foi comparado a Pelé com justiça. Um dos exemplos é esse jogo, contra a Coréia do Norte, na Copa de 1966. Os coreanos abriram uma vantagem de 3 x 0. Eusébio fez quatro gols, ganhou o jogo com o placar de 5 x 3, e passou à semifinal. Assim como Pelé, Eusébio fez mais de mil gols (1.137 gols oficiais) na carreira, sem contar os gols feitos em Moçambique. Afinal, tem sangue brasileiro!

    sábado, 27 de março de 2010

    VINGANÇA DO CLÁSSICO-REI

    Chegou a temporada de caça às bruxas.
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    Tudo parecia calmo no reino do Leão quando uma pequena e ruidosa parte da torcida do Fortaleza disparou toda raiva contida contra o treinador Luiz Müller. Mesmo tendo os melhores números entre os últimos treinadores que passaram pelo Pici, campeão do primeiro turno, Müller virou alvo de críticas grosseiras, chacotas e desrespeito moral depois que substituiu o lateral-direito Peter, no último clássico-rei, no estádio Castelão, quando o Ceará venceu por 3 x 1.
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    O movimento pela demissão de Müller ganhou força na mídia, invadiu o Pici, e provocou até reunião da diretoria tricolor. Foi preciso o presidente Renan Vieira rechaçar as críticas e mostrar o desempenho de Müller aos desafetos. Nos 23 jogos que comandou, venceu 12, empatou quatro e perdeu sete. Conquistou o primeiro turno do Cearense 2010 e está na segunda fase da Copa do Brasil (já venceu o Guarani (SP), por 2 x 0, no jogo daqui).
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    Claro que não é uma campanha invejável. Mas, até agora, só tratamos da campanha. É preciso avaliar o time que Müller formou, às pressas, sem dinheiro. Tem pedido, insistentemente, a contratação de reforços, mas a diretoria continua sem dinheiro para investir no time. O torcedor é movido pela emoção (quando vence) e pela raiva (quando perde). Foi assim que essa turma irada ficou "babando" depois com o sucesso de Dorival Junior, Vagner Benazzi e Sillas.
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    COPA DO MUNDO
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    A Rodada Nordestina rumo à Copa de 2014 passou por Fortaleza com um ciclo de palestras voltadas para a capacitação e planejamento das cidades-sede. Antes, esteve em Salvador e Recife. A última parada será, em Natal, nos dias 7 e 8 de abril. A prinicipal preocupação dos debatedores foi, sempre, a aplicação das verbas públicas nas obras do caderno de intenções.
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    Na verdade, todos temem pelo que é mais comum nesse País: o desvio das verbas, o atraso do cronograma das obras e, por fim, obras com qualidade abaixo do custo anunciado. Outra preocupação é com a violência e com a falta de mobilidade urbana. Como mudar isso em tão pouco tempo é a questão. Mudar até o comportamento e o caráter de um povo.
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    Pelo exposto, em relação às cobranças da Fifa, às necessidades de adaptar o país da copa ao desenvolvimento de outras nações, enfim, fica claro que teremos de ultrapassar dezenas de barreiras. Primeiro, teremos de vencer as barreiras íntimas, teremos de trabalhar com honestidade, disciplina, sem os costumeiros olhares políticos.
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    No âmbito local, o engenheiro Mário Elísio abriu questionamento em relação ao interesse da Comissão da Copa em trazer um jogo semifinal para o estádio Castelão. Segundo Elísio, dois quesitos reprovam o Castelão: 1 - não ter estacionamento para 10 mil veículos (4.500 previstos) , 2 - não ter heliporto (previsto heliponto).
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    Corram das bruxas!

    terça-feira, 23 de março de 2010

    Segue a polêmica: Quem é o melhor?

    E aí, chegou a alguma conclusão?

    TRAPAÇAS DO DIEGUITO E O REI

    O jornal inglês The Times elegeu Diego Armando Maradona (foto) o melhor jogador da história das Copas. O Rei Pelé ficou em segundo lugar. Número de gols marcados e títulos conquistados não foram levados em consideração.
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    Agora, pasmem!
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    O jornal atribuiu o título ao argentino pela maior de suas trapaças. Na Copa de 1986, no México, Maradona fez um gol com a mão (chamado o gol de "Mano de Dios"), além de ter feito "fila" no time inglês antes de fazer o gol da vitória com o placar de 2 x 1.
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    Após a partida, Maradona declarou que "se houve mão na bola, foi a mão de Deus" para o delírio da torcida argentina, sentindo-se vingada. Aquele foi o primeiro jogo entre argentinos e ingleses após a Guerra das Malvinas. O clima era tão tenso que o exército mexicano patrulhava as arquibancadas e as redondezas do estádio Azteca durante o jogo.
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    A vingança foi completada com a conquista do título (único de Maradona nos quatro mundiais que disputou - 1982, 86, 90 e 94). Os ingleses do The Times devem ter gostado da vingança. Agora, vingam-se de um francês que chamou Pelé de Rei do Futebol. Se estivesse vivo, certamente não gostaria do resultado dessa eleição.
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    Ainda bem que os italianos não consideraram as trapaças de Maradona por lá como requisitos para ser eleito o melhor. Só lembrando: em jogo do campeonato italiano de 1984/85, contra a Udinese de Zico, Dieguito também marcou com a mão e enganou o árbitro.
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    Talvez, os ingleses do The Times tenham lido este texto (abaixo) do jornalista brasileiro, Michel Laurence, e tenham ficado angustiados. Daí, a vingança!
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    "Hoje é fácil.
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    Por onde ele passa esticam um tapete vermelho. Se for possível o cobrem com um manto e uma coroa.
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    Só não "sir" porque Graças a Deus, não nasceu na Inglaterra.
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    Hoje todo mundo sabe o que o Rei fez: mais de mil e trezentos gols; 11 vezes campeão paulista; 10 vezes seguidas artilheiro do campeonato paulista - sendo que em 1958 fez 58 gols, provavelmente um recorde mundial ainda não reconhecido; cinco vezes campeão da Copa do Brasil; bicampeão da Libertadores; bicampeão mundial interclubes; tricampeão mundial pela seleção brasileira.
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    Mas quando o Rei tinha apenas 17 anos, alguém teria a coragem de afirmar que Pelé era "o Rei do futebol?"
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    Um jornalista teve essa coragem.
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    Em 1958, na Copa da Suécia, o Brasil acaba de derrotar o País de Gales, por 1 a 0, gol de Pelé, um gol lindo, com direito a um mini chapéu, e um certo Gabriel Hanot, editor chefe do jornal L'Equipe, da França, escreveu uma página inteira afirmando que tinha surgido "o Rei do futebol", um certo Pelé da seleção brasileira."
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    terça-feira, 16 de março de 2010

    A FREGUESIA CHILENA

    Não resista à tentação. Vale a pena até mesmo para quem já assistiu. Emoções (contra o Chile) antes e durante a Copa de 1962. Veja gol de Gérson, expulsão de Garrincha, golaços de Vavá e de Garrincha. Narrações históricas. A vitória sobre o Chile abriu o caminho para o bicampeonato mundial. Deleite-se com essa relíquia!

    sexta-feira, 12 de março de 2010

    VOVÓS DO FUTEBOL NA ÁREA

    Parabéns pra elas! Venceram os preconceitos e até as proibições do Governo daquela época (1950/1960). Graças a essas vovós, mulheres como Sissi, Dida, Marta e tantas outras brilham no futebol feminino pelo Brasil afora.

    terça-feira, 9 de março de 2010

    FUTEBOL COM JEITO DE CANGAÇO

    O Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Cearense de Futebol aplicou pena mínima ao presidente do Fortaleza, Renan Vieira (foto), em julgamento realizado na tarde dessa segunda-feira. Renan foi julgado por ter dito que "estava formada uma quadrilha para impedir a conquista do tetra", referindo-se aos "erros" do árbitro Gleysto Gonçalves no jogo em que o time dele perdeu para o Guarani de Juazeiro, no estádio Romeirão, por 2 x 1, no primeiro turno do Cearense 2010.
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    Depois da sessão do Tribunal, Renan deu-se por satisfeito. E não era para menos. Pegou 15 dias de suspensão e multa de R$ 100. Parece brincadeira, simulação de julgamento de turma acadêmica em curso de Direito. Aliás, no dia seguinte às agressões verbais, Renan admitiu trocar o termo "quadrilha" por "grupo". Foi o suficiente para receber o perdão do TJDF-CE.
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    A decisão do Tribunal, na verdade, não supreende ninguém. O dirigente do Guarany de Sobral, Luizinho Torquato, já havia cometido agressão verbal mais desqualificada contra a árbitra Eveliny Almeida e também recebeu punição leve (suspensão de 30 dias e multa de R$ 1 mil). Foi preciso que a Procuradoria recorresse da decisão. Ainda assim, a pena só chegou a suspensão de 45 dias e multa de R$ 4 mil.
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    Pior que as penas brandas é o desrespeito ao Tribunal. Em flagrante desafio, o dirigente do Guarany é visto no campo de jogo em todos os jogos realizados pelo time dele. Quem atreve-se a denunciá-lo? No último domingo, no estádio Romeirão, em Juazeiro, houve invasão de campo após a marcação de um pênalti (legal), pelo árbitro Joaquim Webster, a favor do Ceará. Não ouvi falar em denúncia a nenhum dos infratores.
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    Parece que estamos assistindo espetáculos do tempo do cangaço. E não existe exemplo mais singular que as atitudes do prefeito de Nova Russas, Marcos Alberto, registradas no estádio Mourãozão. Primeiro, impediu a realização do jogo Quixadá x Crato; depois, andou expulsando repórteres aos tapas. Em Sobral, também só é permitido noticiar o que agrada aos Torquato. Se o repórter insistir é coagido e até agredido.
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    Ah! Estava esquecendo que o presidente do Horizonte, Paulo Vagner, também foi julgado e punido com suspensão de 30 dias e multa de R$ 100. Foi condenado a pagar indenização de R$ 100 por ter dado pontapés em uma porta de um dos vestiários do estádio do Junco, em Sobral. Naquele jogo, Guarany 2 x 2 Horizonte (5 x 4 nos pênaltis), o Horizonte perdeu a classificação para a semifinal e Paulo Vagner parou na Polícia. Também deve estar satisfeito.
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    Mais satisfeito ainda deve estar Luizinho Torquato (que mais parece o Lampião do futebol cearense). Punico com pena branda, desrespeita o Tribunal, provoca a imprensa e ainda foi absolvido nesse julgamento em que Paulo Vagner estava envolvido como peça principal. A sensação que fica é que alguns podem fazer tudo... Até quando!?

    terça-feira, 2 de março de 2010

    A COPA QUE NINGUÉM FALA

    Faltam três meses para a Copa do Mundo da África do Sul. Em duas semanas será realizada a 1ª Copa do Mundo das Crianças de Rua, em Durban, com a participação de oito nações: África do Sul, Brasil, Índia, Ucrânia, Nicarágua, Filipinas, Reino Unido e Tanzânia. /// De 14 a 23 de março, meninos e meninas que viveram nas ruas, mas estão em situação estável, vão competir no futebol society e participar de oficinas e conferências para sugerir políticas públicas que ajudem na retirada das crianças das ruas. /// A equipe do Brasil tem 11 jovens (3 meninas), de 13 a 16 anos, treinados pelo jovem Klebber. /// Nesse vídeo promocional, os meninos mostram uma realidade universal. A única diferença é a linguagem. A menina do vídeo diz que gosta de jogar futebol porque não tem de ficar nas ruas. O menino diz que no jogo de futebol não há diferença entre eles (meninos de rua e os outros meninos). "Nós somos pessoas como eles", descobre o óbvio.