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    sábado, 27 de março de 2010

    VINGANÇA DO CLÁSSICO-REI

    Chegou a temporada de caça às bruxas.
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    Tudo parecia calmo no reino do Leão quando uma pequena e ruidosa parte da torcida do Fortaleza disparou toda raiva contida contra o treinador Luiz Müller. Mesmo tendo os melhores números entre os últimos treinadores que passaram pelo Pici, campeão do primeiro turno, Müller virou alvo de críticas grosseiras, chacotas e desrespeito moral depois que substituiu o lateral-direito Peter, no último clássico-rei, no estádio Castelão, quando o Ceará venceu por 3 x 1.
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    O movimento pela demissão de Müller ganhou força na mídia, invadiu o Pici, e provocou até reunião da diretoria tricolor. Foi preciso o presidente Renan Vieira rechaçar as críticas e mostrar o desempenho de Müller aos desafetos. Nos 23 jogos que comandou, venceu 12, empatou quatro e perdeu sete. Conquistou o primeiro turno do Cearense 2010 e está na segunda fase da Copa do Brasil (já venceu o Guarani (SP), por 2 x 0, no jogo daqui).
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    Claro que não é uma campanha invejável. Mas, até agora, só tratamos da campanha. É preciso avaliar o time que Müller formou, às pressas, sem dinheiro. Tem pedido, insistentemente, a contratação de reforços, mas a diretoria continua sem dinheiro para investir no time. O torcedor é movido pela emoção (quando vence) e pela raiva (quando perde). Foi assim que essa turma irada ficou "babando" depois com o sucesso de Dorival Junior, Vagner Benazzi e Sillas.
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    COPA DO MUNDO
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    A Rodada Nordestina rumo à Copa de 2014 passou por Fortaleza com um ciclo de palestras voltadas para a capacitação e planejamento das cidades-sede. Antes, esteve em Salvador e Recife. A última parada será, em Natal, nos dias 7 e 8 de abril. A prinicipal preocupação dos debatedores foi, sempre, a aplicação das verbas públicas nas obras do caderno de intenções.
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    Na verdade, todos temem pelo que é mais comum nesse País: o desvio das verbas, o atraso do cronograma das obras e, por fim, obras com qualidade abaixo do custo anunciado. Outra preocupação é com a violência e com a falta de mobilidade urbana. Como mudar isso em tão pouco tempo é a questão. Mudar até o comportamento e o caráter de um povo.
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    Pelo exposto, em relação às cobranças da Fifa, às necessidades de adaptar o país da copa ao desenvolvimento de outras nações, enfim, fica claro que teremos de ultrapassar dezenas de barreiras. Primeiro, teremos de vencer as barreiras íntimas, teremos de trabalhar com honestidade, disciplina, sem os costumeiros olhares políticos.
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    No âmbito local, o engenheiro Mário Elísio abriu questionamento em relação ao interesse da Comissão da Copa em trazer um jogo semifinal para o estádio Castelão. Segundo Elísio, dois quesitos reprovam o Castelão: 1 - não ter estacionamento para 10 mil veículos (4.500 previstos) , 2 - não ter heliporto (previsto heliponto).
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    Corram das bruxas!

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