Depois do primeiro dia agitado do treinador Roberto Fernandes, no Pici, ocorre-me uma pergunta óbvia: Qual será o método utilizado por ele para punir aqueles que não jogarem bem? Certamente não aplicará de novo a punição que levou o meia Jairo (foto) ao noticiário "engraçadinho" naquela quarta-feira, dia 19 de março de 2009, quando o Figueirense realizou um treino coletivo.
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E o time não havia perdido. Pelo contrário, havia vencido o Marcílio Dias, no domingo, na sétima rodada do returno do campeonato catarinense. Jairo não esteve bem no treino do dia anterior e teria de pagar um mico. Treinou de camisola cor-de-rosa e teve um bom desempenho para não pagar outro mico.
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O restante todo mundo já sabe. Quem não sabe ou já esqueceu pode conferir, com direito a vídeo: http://www.clicrbs.com.br/esportes/sc/noticias/default,2445844,Roberto-Fernandes-e-Jairo-explicam-castigo-do-vestidinho-rosa-no-Figueirense.html .
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Fernandes tem razão. As punições sempre existiram, mas aquela foi a mais polêmica de todas. Eu conheci preparador físico que chamava o jogador "baladeiro" para puxar a fila e avisava que não queria ninguém vermelho com a desculpa do sol quente do verão. Outros que instituiam uma caixinha (espécie de multa em dinheiro) e os "baladeiros" com fraco desempenho eram penalizados.
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Os tempos são outros, mas a necessidade de vencer para evitar o rebaixamento continua existindo e, no caso do Fortaleza, a ameaça é real. Até agora, os jogadores estão ganhando. Está suspensa a intertemporada, os salários estão em dia e ninguém foi dispensado, apesar do anúncio de mais seis contratações - somente o goleiro Eduardo, 32 anos, confirmado.
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Cleisson tem a senha, Roberto Fernandes tem o poder, mas são eles (jogadores) quem vence ou perde os jogos. Nesse intrincado pensar ainda não arrisco apostar em ninguém. Em outros tempos já teria aparecido um "cardeal" com uma botija de dinheiro para promover um dos maiores absurdos do futebol que é o tal "bicho pela classificação". Eu prefiro a camisola cor-de-rosa até aprender.
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