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    quinta-feira, 17 de setembro de 2009

    TROCA QUE VALE UMA MEGA-SENA

    Milhares de brasileiros lotam as casas lotéricas, Brasil afora, todas as semanas, alimentando o sonho de ganhar a aposta da Mega-Sena. É tão difícil acertar que, muitas vezes, o prêmio fica acumulado por mais de uma semana. Pois bem, o Esporte Clube Vitória ganhou um prêmio de R$ 11 milhões sem apostar. Já postei comentário, aqui, defendendo a mesma idéia aplicada pelos dirigentes do rubro-negro baiano.
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    O Vitória e o Governo do Estado da Bahia simplesmente aplicaram o rudimentar modelo comercial de troca. Um (Vitória) não tem dinheiro, mas tem como prestar serviços sociais a uma comunidade com quase 200 mil habitantes; outro (Governo) tem a verba, mas "não aprendeu ainda" a cuidar de projetos sociais de massa. Até porque é a comunidade quem sabe do que precisa, mas os interesses (povo x governo) nem sempre são comuns.
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    Sem discutir, aqui, quem ganhou mais, o Vitória está cedendo uma área de terra de 2.000 m², convenhamos pouco para seus 269.209 m² do Complexo Toca do Leão (2º maior do país), onde estão instalados o Centro de Treinamento Manoel Pontes Tanajura e o Estádio Manoel Barradas, o Barradão, no bairro de Canabrava, zona norte, periferia de Salvador.
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    O Governo vai investir R$ 11 milhões na construção de uma escola municipal, cinco quadras poliesportivas, um ginásio de esportes climatizado e três campos para treinamento - um deles com arquibancada e vestiário (de olho na Copa de 2014) -, além de estacionamento urbanizado. Os dirigentes conseguem executar um projeto que dormia na prancheta há vários anos.
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    O Vitória ganha um reforço e tanto na infraestrutura; a comunidade de Canabrava e bairros vizinhos ganha equipamentos jamais oferecidos pelos governos. Isso mesmo. A comunidade terá direito a utilizar os equipamentos em dias programados, sem qualquer restrição aos que torcem por outros clubes.
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    Administrativamente bem costurados, projetos como esse ainda poderiam se estender aos atendimentos médico-odontológicos, a palestras educativas, pequenos cursos na área esportiva, atividades esportivas nas áreas olímpicas, enfim. A instituição, seja ela qual for, estaria tirando um peso das costas do governo e, certamente, servindo melhor sem o rótulo oficial.
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    Bem que esse velho modelo de troca pode ser seguido pelo país afora. Todos vão sair ganhando. Os governos vão pagar antigas dívidas sociais sem sobrecarregar a máquina administrativa, as comunidades mais carentes vão ganhar boas opções para reforçar a luta contra a ociosidade (analfabetismo, drogas, violência) e as instituições vão contribuir nas ações sociais.
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    Um comentário:

    Weiber Castro - Itapiuna-CE disse...

    Jota Lacerda,
    Muitos condicionam a situação do Fortaleza ao numero de jogadores contratados, não é o numero, mas sim a qualidade dos atletas que tem que ser questionado. O Ceará por exemplo contratou 43 jogadores esse ano que juntou-se aos seis que restaram do ano passado (Adilson, Bonan, Fabricio, Erivelton Fabio Vidal e Sergio Alves)dando um total de 49 jogadores no elenco. Desses 43 contratos 13 foram mandados embora dentre ele Edu Sales, Fabio Gomes, Luis Maranhão, Robson, Cadu, Diego Padilha, Marcio Martins, Branquinho, Marcel, Andre Neles, Branquinho, etc...
    A qualidade é que tem que ser priorizada.