A legislação esportiva, no Brasil, tem sofrido inúmeras mudanças. Até a conservadora Fifa -Federação Internacional de Futebol Associação tem modificado as regras do jogo para dar mais dinâmica e melhorar a qualidade do futebol. Ao contrário disso, alguns dirigentes continuam pensando como no século passado, quando o chique (?) era levar vantagem em tudo.
Nos idos anos 70/80, as equipes maiores emprestavam jogadores às menores e, por dispositivo contratual, proibiam que eles jogassem contra quem os emprestou. O objetivo, claro, não era somente ser solidário com os mais fracos. Era, também, enfraquecê-los mais ainda num determinado momento.
Lembro-me bem que o Esporte Clube Bahia goleava, sempre, a Associação Desportiva Bahia de Feira (time para o qual eu torcia quando garoto) com a ajuda desses malditos empréstimos de jogadores, batizados com a "sagrada" cláusula contratual restritiva.
Quando pensei que esse fosse um tema do passado, lá estava o Vitória sem quatro titulares - o lateral direito Apodi, os meias Leandro Domingues e Javier Reina e o atacante André Luis -, no jogo contra o Cruzeiro, no estádio Mineirão, pelo Brasileirão/2009. Advinha por quê?
Outro caso mais recente, dia 26/05, o ABC de Natal não utilizou o volante Rogério (foto), contra o Fortaleza, pela Segundona/2009. Advinha por quê? No primeiro caso, o Cruzeiro venceu o Vitória por 2 x 0. No segundo, o Fortaleza perdeu por 2 x 1.
Gostaria de entender qual é, mesmo, a intenção dessa "sagrada" cláusula contratual se eles (jogadores) fazem juras de amor e beijam a camisa do próximo time como se fosse o último ou o primeiro!
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