O blog "Pombo sem asa", escrito pelo jornalista Bernardo Pombo, no site globo.com, apresenta uma estatística com 100 clubes das quatro séries do Campeonato Brasileiro 2011. Sete clubes do Nordeste e um do Norte do país estão entre os 25 melhores colocados no ranking.
O melhor posicionado é o Santa Cruz/PE com a média de 33.450 pagantes por jogo, somando 167.250 torcedores em cinco jogos da Série D, números que o Santa arrasta desde a temporada passada, quando aumentou a pressão pelo retorno à Série C.
O Esporte Clube Bahia é o quarto colocado com média de 21.060 torcedores por jogo, somando 273.785 pagantes em 13 jogos na Série A. O Sport do Recife é sexto colocado com média de 17.698 pagantes por jogo, somando 230.074 torcedores em 13 jogos na Série B.
Na 15ª colocação está o Ceará Sporting com 11.201 pagantes por jogo, somando 145.612 torcedores em 13 jogos na Série A. O Náutico é outro pernambucano ocupando a 21ª posição com 9.704 pagantes por jogo, somando 116.444 torcedores em 12 jogos na Série B.
O Esporte Clube Vitória é o segundo baiano, ocupando a 22ª posição com média de 9.501 pagantes por jogo, somando 114.012 torcedores em 12 jogos na Série B. O Fortaleza Esporte Clube é o 25º colocado com média de 8.503 pagantes por jogo, somando 34.013 torcedores em quatro jogos na Série C.
Alguns números causaram espanto na mídia do Sul e Sudeste, que insiste em fazer "vistas grossas" para o potencial de público das regiões mais pobres do país. O Paysandu/PA, por exemplo, se arrasta na Série C, mesmo assim ostenta a 17ª posição no ranking, acima do Vasco da Gama/RJ, líder do campeonato.
Lamentável que o cenário favorável, quando o assunto é potencial de torcida, não seja aproveitado com administrações capazes de garantir finanças saudáveis e, consequentemente, equipes competitivas no gramado. Temos o Remo/PA, outra força na arquibancada, fora das quatro divisões nacionais.
Estados como Manaus, Maranhão, Piauí, Paraíba e Sergipe, cujo povo é apaixonado pelo futebol, estão fora do cenário nacional por força da desordem administrativa que campeia no futebol do Norte e Nordeste e pela forma discriminatória como essa banda do Brasil sempre foi tratada pela CBF.
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