Adailton dos Santos da Silva (foto), 19 anos, que ainda serão completados no dia 6 de dezembro, nascido em Camaçari (BA), e revelado pelo Atlântico, equipe da segunda divisão do futebol baiano, passaria despercebido se não tivesse levado o Fortaleza às barras da Justiça do Trabalho e desaparecido.
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A notícia estourou como uma bomba no dia 16 de fevereiro deste ano. Repercutiu bem mais do que os três gols que ele marcou, no dia 23 de agosto de 2008, na goleada de 5 a 1 sobre o Bahia. Adailton reclamou salários atrasados. O Fortaleza negou e a querela ficou conhecida como "caso" ou "novela" Adailton.
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Na manhã do dia 10 de março, em audiência na Justiça do Trabalho, Judicael Sudário de Pinho, juiz da 1ª Vara do Trabalho, determinou que "o jogador se apresente imediatamente ao Tricolor para voltar a treinar e cumprir seu contrato. Caso não o faça, o atleta terá que pagar uma multa de R$ 5 mil por dia, determinada pela Justiça".
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O diretor jurídico do clube, Franze Gomes, garantiu que a integridade - física e moral - de Adailton seria preservada caso ele voltasse ao clube. Garantiu, inclusive, caso fosse necessário, que iria contratar um segurança particular para o jovem jogador. E financeiramente falando, o atleta seria liberado da multa.
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Sentença e promessas em vão. Adailton desapareceu e nunca mais foi visto. A eterna indagação era: - Por onde anda Adailton? Era... Até que o Atlético paranaense lançou a proposta de troca dos direitos federativos do atacante por um "pacote" de quatro jogadores. Em definitivo, não. O "pacote" viria por um empréstimo de dez meses com salários pagos pelo Atlético.
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O mistério parece ter chegado ao fim. Alguém deu guarida ao fugitivo. Teriam sido os paranaenses? Se não foram eles, aparecem, agora, como interessados. Ou, no mínimo, como investidores naquele que um dia foi apontado como uma "promessa" de gol. Fazendo as contas, Adailton deve R$ 760 mil de multa até hoje. O Fortaleza teria cerca de R$ 1.200 milhão de economia em salários. Seria uma boa troca ou não?
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O "PACOTE"
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Volante e lateral Zé Antônio (foto), 25 anos, natural de Monte Azul Pauista (SP). Atuou no Botafogo-SP (2002 a 2004); Atlético-MG (2004 a 2007); BK Hacken-Suécia (2007) e Atlético-PR (desde 2008).
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Volante Ticão, 24 anos, natural de Curitiba (PR). Atuou no Atlético-PR (2000 a 2005 / 2009); Sport-PE (2006 e 2007); Náutico-PE (2008) e Ituano-SP (2009).
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Meia e ala Netinho, 25 anos, natural de Itajaí (SC). Atuou no Guarani-SP (2001 a 2004); Atlético-PR (2005); Náutico (2006) e Atlético-PR (desde 2007).
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Zagueiro Atônio Carlos, 26 anos, natural do Rio de Janeiro (RJ). Atuou no Olaria-RJ (1999 a 2001); Bangu-RJ (2001); Fluminense-RJ (2001 a 2005); Ajaccio/França (2005 a 2007) e Atlético-PR (desde 2007).
Um comentário:
Le acho um bom comentarista, agora sua obseção por GILMAK não faz sentido esse é outro zagueiro horrivél dessa safra de varios do FORTALEZA, esse nunca foi solução para nossa zaga assim como esses outros que estão ai, já participou de varias jogadas bisonhas e entregou gols faceis, cara que leva um drible daquele em semi-final do DENILSON BOA VIAGEM nunca será solução para o FORTALEZA.
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