Foi um placar magro demais.
O Ceará venceu o Atlético mineiro, por 3 x 0, no Estádio Presidente Vargas, pela 8ª rodada do Brasileirão, mas poderia ter aplicado uma goleada histórica no Galo. O oportunismo do atacante Marcelo Nicácio, a insistência do lateral Boiadeiro e a velocidade do atacante Osvaldo garantiram o placar a favor do alvinegro com muito atraso porque o primeiro tempo do Atlético foi horrível.
Não fosse a boa atuação do goleiro Giovanni e o placar do jogo teria sido construído antes dos 30 minutos iniciais. O meia João Marcos, o zagueiro Sacomam e o próprio Osvaldo perderam três boas oportunidades de marcar pela presença eficiente do goleiro mineiro.
A saída de Marcelo Nicácio, aos 40', por contusão, deu uma certa folga à defesa do Atlético. Felipe Azevedo nunca esteve dentro da área ou ameaçando o gol adversário. Mesmo com a 'permissão' alvinegra, o goleiro Fernando Henrique só participou do jogo em dois momentos: aos 27', após uma bola 'espirrada', e aos 44', quando Serginho Mineiro cobrou falta e assustou o goleiro alvinegro.
O Ceará voltou bem no segundo tempo, mas o Atlético também melhorou e o jogo seguiu equilibrado por um bom tempo. Aos 20', o técnico Vágner Mancini tirou o meia Thiago Humberto e colocou o volante Rudnei. Eu não entendi, mas Mancini explicou depois que estava preocupado com a reorganização do Galo. Rudnei entrou bem, ajudou na marcação e jogou objetivamente. Ajudou na reta final.
Com o Atlético todo na frente, o Ceará encaixou dois contra-ataques e liquidou o placar. Vicente repetiu uma jogada pela esquerda e Boiadeiro fez 2 x 0, aos 33', para dar tranquilidade aos alvinegros. Aos 38', Osvaldo ganhou de dois zagueiros e entrou na área, quase sem ângulo, para fechar 3 x 0.
Depois do jogo, os jogadores foram levados pelo presidente Evandro Leitão para agradecer a torcida. Ufa! Passou o sufoco da comissão técnica. A diretoria saiu do PV mais aliviada e a torcida festejando o abandono da zona de rebaixamento. Poderia ter sido melhor diante da fragilidade dos mineiros.
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