Começam a ser registradas pequenas transações com o fim das temporadas regionais, envolvendo pequenas e grandes equipes nacionais, uma estratégia perfeita para gerar futuras receitas, coisa que os pequenos nem sempre sabem fazer na base, na periferia das cidades e nos grotões dos Estados.
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Se eu fosse cartola ou Agente Fifa teria feito o que o Cruzeiro acaba de fazer. Mandou o observador Raul Plassmann a Salvador para aproveitar o jogo final do Baianão 2011, entre Vitória x Bahia de Feira, e contratar o meia Bruninho, 21 anos, revelação do time feirense, e articulador do título conquistado pelo Bahia de Feira.
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Aliás, desde o início da temporada venho dizendo que esse garoto poderia jogar em qualquer time grande e avisei aos dirigentes de Ceará e Fortaleza, mas eles não pensam como os dirigentes que pensam negócios futuros.
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Os valores do negócio não foram revelados pelo dirigente Jadilton Souza, do Bahia de Feira, mas é certo que o Tremendão fica com 50% dos direitos econômicos do jogador, o que garante uma boa cifra nos cofres do clube na próxima transação que o Cruzeiro fizer com Bruninho.
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Kaká não recebe o mesmo tratamento dos dirigentes do Tigre
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O mesmo não aconteceu por aqui, na transação que envolve o meia Kaká, 18 anos, do Tiradentes. Sabemos apenas que o meia, revelação do Tigre, foi emprestado ao Flamengo, para testes, com multa rescisória de R$ 500 mil caso seja aprovado pelo treinador Wanderley Luxemburgo.
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É uma aposta, sim. Alguém precisaria apostar e o Flamengo está apostando porque time grande pensa em negócio futuro. Foi assim com Bebeto Gama, um moleque franzino, bom de bola, que não teria se criado caso não tivesse recebido o tratamento dispensado pelo Flamengo. Lembram-se disso?
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Foi assim, também, com Zico. Só para ficar no Flamengo. O Kaká pode ser mais um desses nessa história porque sabe jogar. Fiquei estupefato quando perguntei porque o Kaká não era titular do Tiradentes e ouvi do repórter João Rodrigues, companheiro da Rádio Globo Fortaleza, que "o jogador era raquítico e não conseguiria desempenhar seu bom futebol".
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- E os dirigentes do Tiradentes estavam aonde que não investiam no jogador? Peguntei e fiquei sem resposta. O Flamengo ouviu mais e enxergou bem mais longe. Nada que o Tiradentes não pudesse fazer para ter o craque por mais tempo e, conseqüentemente, faturar mais na ponta do negócio.
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Nicácio fez um estrago grande
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A decisão do atacante Marcelo Nicácio, às vésperas daquele Ceará 2 x 2 Flamengo, no Estádio Presidente Vargas, pela Copa do Brasil, rejeitando a renovação de contrato com a proposta do clube, fez vários estragos que ele nunca imaginou.
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Ninguém confirma números oficiais, mas consta que o Ceará dobrou o salário do jogador para R$ 60 mil num contrato de 18 meses. O jogador teria aceitado o valor, mas queria contrato de 36 meses e luvas de R$ 500 mil. O impasse e a inflexibilidade de Nicácio irritou os cartolas. Nicácio saiu do jogo e perdeu boa oportunidade de brigar, também, pela artilharia da Competição.
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Mas não foi só isso. Nicácio arranhou a imagem de bom moço que estava construindo junto à torcida alvinegra, corre o risco de perder a camisa titular e fechou pelo menos uma porta. O site tricolor www.semprebahia.com/bahia-rompe-com-empresario-de-marcelo-nicacio/ noticiou que o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, rompeu com o empresário de Nicácio, conhecido como Jessé.
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A irritação de Guimarães é óbvia. Na noite da última sexta-feira, o dirigente aguardava o empresário Jessé para uma reunião, quando discutiriam a transferência de Nicácio para o tricolor, e foi surpreendido com a notícia da renovação de contrato do jogador com o Ceará. Pior nisso tudo é que o cartola tricolor denunciou uma manobra suspeita do empresário Jessé.
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Pode não parecer, mas Marcelo Nicácio fez um gol contra.
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