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    sexta-feira, 8 de abril de 2011

    Final infeliz entre GG e Ferroviário

    Lembram-se da primeira publicação dessa foto? Foi publicada, aqui mesmo, no dia 8 de novembro de 2010, exatos cinco meses atrás, no começo do "namoro" entre o Grupo Gestor (Mirandinha e Cia.) e o presidente do Ferroviário, Luiz Neto. Desde então restavam dúvidas sobre uma relação duradoura e sincera nessa união.
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    A derrota para o Guarany de Sobral, por 2 x 1, na Vila Elzir Cabral, nessa quinta-feira, foi a gota d'água para Mirandinha anunciar, no programa "As Últimas do Esporte", da Rádio Globo Fortaleza, que o Grupo Gestor está fora das decisões tomadas no Ferroviário, desde o dia 31 de janeiro, quando o presidente Luiz Neto decidiu assumir o departamento de futebol.
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    Vários episódios, alguns não divulgados, também contribuiram para a relação azedar. Para início de conversa, Rômulo deixou o Grupo Gestor e assumiu a condição de jogador, admitindo que estava gordo, com sete quilos a mais, apesar de ser titular da equipe. Mirandinha entregou o cargo de treinador, admitindo que contratou mal e fez um péssimo 1º turno.
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    De janeiro para cá eram três alas em conflito no Ferroviário: Grupo Gestor, Diretoria e Conselho Deliberativo. A comissão técnica, comandada por Filinto Holanda, e os jogadores "pagaram o pato". As indisciplinas do atacante Valdiran, perdoadas pelo presidente Luiz Neto, contra a vontade de Filinto Holanda, deram um empurrão no desgaste das relações internas no Ferrão.
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    Resumo da "opereta": Filinto Holanda entregou o cargo e Mirandinha formalizou o rompimento com o presidente Luiz Neto. O Grupo Gestor investiu R$ 260 mil e quer encontro de contas com o Ferroviário. Mirandinha admitiu que tem diferença a receber, mas não arriscou falar em valores. O acerto de contas pode terminar na Justiça.
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    Com o fim das chances de assumir a vaga da Série D, acabou a temporada 2011 para o Ferroviário, mas o pior é que o time ainda corre riscos de rebaixamento para a 2ª Divisão Cearense. Mirandinha avisou que, a partir de agora, o presidente Luiz Neto assume a conta com fornecedores, jogadores e funcionários.
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    Para Mirandinha, o presidente Luiz Neto interrompeu um trabalho planejado para três anos. Segundo ele, quando chegou ao Ferroviário, a estrutura física estava deteriorada, os salários estavam atrasados há quatro meses e a diretoria não tinha como contratar jogadores.
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    Anunciado o racha, Mirandinha disse que está disponível na praça como treinador. Não escondeu uma ponta de decepção e admitiu que vai comprar um título de sócio proprietário para concorrer à presidência do clube no futuro.
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    Ninguém esperava mais uma temporada tumultuada no time da Barra do Ceará. Que, ao menos, salvem o time da degola!

    3 comentários:

    Benê Lima disse...

    Lembro da foto. É do meu amigo Gualber Calado. Sou eu quem está ao lado do Mirandinha. Ali já disse a ele e ao Luis Neto que tinha detalhes da parceria que dificilmente prosperariam.

    Lopes de Paula disse...

    Lacerda, sou ouvinte da Rádio Globo, principalmente, dos programas que versam sobre futebol cearense. Confesso que não gostei dos comentários realizados por ti e pelo Júlio Sales, na última sexta, ao se referir ao Ferroviário. Ora, o Ferroviário, ao contrário do que tu falaste, tem sim torcida. Infelizmente, pelo maus resultados, ela (a torcida) se afastou. E isso é comum a qualquer time. Veja o exemplo do Fortaleza, na campanha de 2009, pela série b, quando caiu para série c, os estádios eram vazios. Ademais, doeu quando o Júlio, com seu "tom professoral" disse que o Ferroviário era grande, mas apenas na quantidade de letras que compunham seu nome. Entendo que um programa da importância do de vocês não se pode dar ao luxo de fazer pilhérias com torcidas tão representativas, com torcedores já tão martirizados ao longo de tantos anos sem títulos. O Ferroviário é grande sim. Sua história comprova tal afirmação. Quem no futebol cearense é mais campeão e vice-campeã do que o meu Ferrim? Apenas Ceará e Fortaleza. Esses times de prefeitura, ou mesmo de empresários, vêm e vão, e se acabam, mas o meu Ferrim vai continuar, mesmo que a mídia não queira. E, por fim, impende destacar que não somos um rico que ficou pobre, o Ferroviário, se o senhor não conhece a história, nunca foi time de gente rica, mas apenas representava a briosa e sempre oprimida classe operária.

    CORAL disse...

    Você que nem daqui é deveria respeitar o Ferroviário!!! Mais cuidado quando falar do FAC na rádio!!!!