O Fortaleza EC retomou a vantagem, aberta no primeiro turno, quando conquistou o título sem a presença do Ceará SC na decisão. Agora, o Fortaleza ficou fora da decisão do turno. O Ceará botou equilíbrio na disputa. Chegou até com uma ligeira vantagem, mas deu demonstração que não ouviu as preocupações do treinador Zé Teodoro com a fragilidade do tricolor na marcação e, no jogo, perdeu a mobilidade do meio-campo. Perdeu o jogo no detalhe, próprio de clássico.
Bem marcados, Geraldo e Érick Flores não tiveram boa vida, não andaram. Quando Misael entrou no jogo, faltou a ligação. O Ceará ficou travado, criou pouco e quase não ameaçou. Paulo Isidoro foi o 'cara' no time do Fortaleza. Teve três boas oportunidades (uma, chutou para fora; a outra, Diego defendeu; mas , a terceira... Só os deuses do futebol podem explicar). Este vídeo (matéria produzida pelo repórter Alysson Oliveira) merece ser guardado pelos torcedores tricolores.
Falta o jogo decisivo, domingo, dia 2 de maio, mas o Fortaleza já está com 75 % do campeonato nas mãos. É verdade que ainda não ganhou o campeonato, mas acumulou vantagem considerável. O Ceará precisará vencer o jogo e vencer nos pênaltis para ser campeão. Um erro de cálculo custará muito caro aos tricolores. Por isso, é bom não perder o foco e nem comemorar por antecedência. Esse 'frio na espinha' é que mantém o futebol eternamente emocionante. Viva o futebol arte!
2 comentários:
futebol arte? eu vi um jogo feio e truncado dos dois lados. Não teve futebol arte
Talvez não tenha sido claro. O jogo, em si, não foi um modelo de futebol arte. Você tem razão, mas é preciso reconhecer que a elaboração e a conclusão do lance do gol, por Paulo Isidoro, foi um modelo do futebol arte que está escasso. Tão escasso que ficamos maravilhados com tão pouco.
A minha expressão não é de torcedor, mas de um admirador do bom futebol, que talvez você não tenha tido oportunidade de acompanhar até os anos de 1980.
Grande abraço.
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