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Um Tribunal que não consegue julgar os processos em tempo hábil. Quando os julgam, ora aplica penas brandas, ora não tem força para fazer punidos (cartolas) desobedientes cumprirem as punições.
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Um quadro de árbitros que não consegue passar uma rodada sem erros primários.
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Dirigentes que desprezam o potencial da marca de seus clubes. Permitem que a marca seja utlizada por terceiros sem nenhum retorno financeiro.
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Permitem que o uniforme dos clubes seja utilizado em competições amadoras. Não raro, passam vexames, se envolvem em problemas diversos e até abandonam competições, a exemplo do Fortaleza Esporte Clube no Futsal (time não tinha como autossustentar-se e não recebia verba oficial do clube).
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Onda de suborno e trapaças na segunda divisão. Entra ano e sai ano e a situação não muda. A Polícia Civil de Trairi prendeu um homem, no início da semana, que teria sido encomendado pelo Uniclinic para comprar jogadores do Trairiense. Ninguém sabe de nada. Silêncio sepulcral.
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Dirigentes do Guarany de Sobral semeiam onda de violência e acusações. Acusam árbitros, a própria Federação Cearense de Futebol e nada acontece. Insatisfeitos, tentam 'fazer sumir' um dos três cartões amarelos do meia-atacante Clodoaldo (foto) para que ele possa jogar a final.
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Vou parar por aqui. Chega!
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E não é o caso de concordar com aqueles que defendem a ideia de dirigente rico para 'amamentar' time de fuebol. Fosse assim, Tom Hicks e George Gillett Jr, que são donos do Liverpool, desde 2007, não estariam admitindo a venda do clube inglês.
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Mesmo com todo poder econômico, dentro de campo, a administração dos norte-americanos não foi boa, sem títulos de expressão no período de três anos. Nesta temporada, por exemplo, o Liverpool ocupa apenas o sexto lugar no Campeonato Inglês, embora esteja nas semifinais da Liga Europa.
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Os ricos, mas amadores dirigentes, chegaram à conclusão que o melhor seria vender o clube para donos comprometidos a levá-lo a um melhor nível de crescimento e desenvolvimento. Para isso, contrataram o banco britânico Barclays Capital, que irá administrar o processo de venda.
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É bem assim. Não dá mais para brincar com o futebol. Estamos cansados de debater sobre isso. Os dirigentes europeus são os únicos que aprenderam a equação da boa gestão, bom time, revelação de jogadores, valorização da marca, venda de produtos e conquista de títulos.
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Nós, o País do futebol, produzimos valores, temos torcida apaixonada, mas não conseguimos evoluir administrativamente. Caminhamos lentamente, tropeçando nas mazelas, nos arrastando no lamaçal produzido pelos cretinos - muitos deles cegos pela insana paixão.
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