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    quinta-feira, 19 de novembro de 2009

    LÁ VÊM OS GAÚCHOS DE NOVO!

    O presidente do Ferroviário, Ribamar Soares, deve anunciar, nas próximas horas, o nome do treinador da equipe para 2010. O mais cotado é o gaúcho de Uruguaiana, Armando Severo Desessards, de 42 anos, com passagens por clubes gaúchos, catarinenses e rondoniense. Ele está aqui e, desde que chegou, mantém-se reunido com os dirigentes, conhecendo o projeto da nova diretoria coral.
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    Segundo o diretor de Marketing, Evandro Gomes, será anunciada uma posição ainda nesta sexta-feira. As primeiras notícias que deram conta da presença de Armando Desessards na Barra do Ceará provocaram um verdadeiro alvoroço entre torcedores do Ferrão. Somente depois, começou a repercutir o trabalho que Desessards tem feito ao longo da carreira.
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    A reação da torcida e até de segmentos da imprensa tem relação direta com a desastrosa opção da diretoria do Fortaleza este ano. Quem não se lembra da comissão técnica e quase um time de gaúchos trazidos para o Pici? E quem não se lembra no que deu? Falar em gaúchos dá arrepio, mas ninguém tem o direito de pensar assim.
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    Armando Desessards começou em 1993, na escola do Internacional, depois transitou pelo futebol gaúcho, com destaque no SC Ulbra, onde foi vice-campeão em 2004; e no Ulbra Ji-Paraná, onde foi campeão estadual de Rondônia em 2008.
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    Desessards era o treinador do Brasil de Pelotas (RS), em janeiro deste ano, quando aconteceu o acidente com o ônibus do clube no retorno de um jogo amistoso. Naquela noite, morreram o atacante Cláudio Millar, o zagueiro Régis e o preparador de goleiros Giovane Guimarães. O Brasil terminou rebaixado para a segunda divisão em 2010.
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    Há duas semanas tive a oportunidade de entrevistar o presidente Ribamar Soares e o diretor Evandro Gomes, na Rádio Globo Fortaleza, quando destacaram que o Ferroviário vai desenvolver um projeto inovador, focado nas potencialidades da região da Barra do Ceará. A partir daí, vai explorar a divisão de base e investir no patrimônio - a começar pelo estádio.
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    Os novos dirigentes precisam ter uma fórmula inteligente para trabalhar em várias frentes, simultaneamente, sem perder o foco: reconstruir o Ferroviário. Caso contrário, sem o time na Série D ou até rebaixado no campeonato cearense, os dirigentes corais terão poucas chances de sucesso.
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    O Ferroviário, portanto, está bem enquadrado no penúltimo post do blog com o título: "Bagunça achata o futebol nordestino". Não será fácil devolver ao Ferrão o status de terceira força do futebol cearense. E cuidado para não repetir a desastrosa façanha do Icasa de Juazeiro do Norte (CE) - subiu para a Série B do Brasileiro, depois de rebaixado para a segunda divisão cearense.
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    Boa sorte, corais!

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