O Ceará volta a perder, por 1 x 0, desta feita para o Boa Esporte, no estádio Melão, em Varginha/MG, apesar de ter criado algumas situações de perigo ao longo do jogo. Éverton fez um golaço, aos 38' do 1º tempo e, na 2ª etapa, o Boa contou com uma ajuda do "apito inimigo" do Ceará, quando o árbitro paulista, Vinícius Furlan, deixou de marcar um pênalti cometido pelo lateral Neílson sobre o atacante Misael.
É verdade que o erro do árbitro não pode servir como justificativa para a derrota, mas foi uma variante grave que não deve ser desprezada. Os árbitros têm errado muito, prejudicado várias equipes e fica tudo por isso mesmo. Ninguém pode garantir que rumo tomaria a partida caso o pênalti fosse marcado, aos 38' do 2º tempo, mas é justo admitir que o Ceará foi prejudicado.
Também é verdade que o Boa Esporte não tem nada a ver com o erro do árbitro e fez um gol legal. Criou boas situações de ataque e foi ligeiramente melhor no 1º tempo. O Ceará assumiu a postura de pressionar em busca do gol de empate no 2º tempo e criou várias alternativas, mas não conseguiu acertar o gol adversário. Esse tem sido o grande pecado do time alvinegro.
Mota pareceu nervoso, irritado; Magno Alves entrou no lugar de Itamar e pareceu ansioso; o próprio Itamar não conseguiu encontrar o caminho do gol enquanto esteve em campo. O tempo passou, o gol não saiu e a derrota foi inevitável. De novo, o Ceará perde um jogo relativamente fácil, jogando contra uma equipe do mesmo nível, com menor pontuação na tabela de classificação.
Nem o treinador PC Gusmão explica. Aliás, na conta dele ficam as alterações que não surtem efeito algum. Nesse jogo, trocou o lateral direito Paulo Sérgio pelo meia Thiaguinho e deslocou o volante Heleno para aquele setor. Thiaguinho nada produziu e Heleno também, portanto, a equipe deixou de funcionar nos dois setores. O meia Magno Cruz também deu lugar ao atacante Misael com pouco efeito positivo.
Na minha infância, nos nossos times lá do bairro em que morava, diríamos que está faltando tutano aos alvinegros.
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