O Ceará empatou em casa, no estádio Presidente Vargas, com o Paraná Clube, em 2 x 2, quando todos esperavam uma vitória tranquila pela Copa do Brasil. Tenho dito que focar excessivamente no adversário, deixando de lado suas próprias fraquezas não é o melhor caminho para chegar à vitória. Talvez, um pouco disso aconteceu com o Ceará naquele primeiro jogo. Na casa do adversário, perdeu a classificação sem perder o jogo.
Lá, em Curitiba, na Vila Capanema, o Ceará enfrentou um adversário determinado a garantir a vantagem construída aqui, como prevê o regulamento, com o peso "2" para o gol fora de casa. O simples empate, em 1 x 1, foi o suficiente para seguir na competição. O Paraná Clube foi valente, prevenido, cercado de estratégias e ainda recebeu uma mãozinha do árbitro goiano André Luis Castro, que permitiu o jogo desleal.
Decisão é assim. Além de jogar muito futebol, é preciso doar até o pescoço se for preciso. Já não temos mais jogadores com esse espírito, principalmente quando já estão com a vida resolvida. Até por isso, o Ceará deveria ter optado por jogadores mais dispostos a "botar a canela" no jogo. O problema é que não lembro deles em Porangabussu.
Um jogo pra deletar da memória!
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