Bandeira coral enxugou lágrimas no PV |
Não foi a primeira vez que o Fortaleza aplicou 3 x 1 no Ferroviário, mas dessa vez o gosto foi o mais amargo de todos, levando inúmeros torcedores corais às lágrimas. O rebaixamento ainda não está decretado, oficialmente, contudo, essa derrota, na 21ª rodada, afundou o time coral, que precisará vencer o Guarani de Juazeiro e torcer por um tropeço do Icasa diante do Itapipoca, em casa, na última rodada classificatória. Convenhamos, muito difícil.
O Fortaleza poderia ter definido a vitória ainda no 1º tempo, quando o jogo foi bastante movimentado, com jogadas de ataque nos dois lados. Era lá e cá. A superioridade técnica do tricolor era notória, no entanto, o Ferroviário jogou com muita disposição física e dificultou a vida do adversário. Mas não basta somente disposição física.
Apesar do esforço coral, o Fortaleza abriu o placar, aos 30', com Jailson, depois de um contra-ataque em jogada errada na saída de bola. Esley ligou com Geraldo, que cruzou para o atacante tricolor fazer 1 x 0. O Ferroviário reagiu e empatou, aos 35', com um gol de Bruno Morais. Daí em diante, o jogo seguiu equilibrado pela disposição física do Ferroviário - apenas isso.
Eu havia dito no intervalo que o Fortaleza começaria a ter facilidades com o desgaste natural do Ferrão. E não deu outra. Aos 9', Geraldo desempatou com um gol de pênalti, cuja marcação do árbitro Carlos Custódio suscitou dúvidas. Depois, pelas lentes da TV, viu-se que não houve impedimento de Jailson e que Cléo recebeu a carga por trás. A dúvida é se ele teria marcado o mesmo pênalti na área do Ferrão.
Diferente do primeiro gol, o jovem time do Ferroviário sentiu o desempate. O treinador Roberto Cearense mexeu demais na equipe tentando atacar mais. Trocou o lateral esquerdo Felipe Cauã por Marclécio, o meia Márcio Tarrafas por Jânio Daniel e o atacante Bruno Morais por Éverton. Nedo Xavier, do Fortaleza, respondeu com ofensividade e se deu bem. Roberto Cearense não obteve resposta positiva dos reservas.
O meia Bismarck entrou no lugar do volante Esley, o meia Marquinho entrou no lugar do lateral direito Raul e o meia Lucas entrou no lugar do volante Marielson. Foi um passo importante para o terceiro gol. Aos 33', num contra-ataque, a bola parou no pé direito de Geraldo, pela direita da grande área, e dali saiu o chute fraco da perna direita. O bom goleiro Handerson falhou e sofreu o gol.
Mesmo com a expulsão de Jailson, aos 40', o Ferroviário não tinha mais forças para reagir. A vantagem numérica do Ferrão não superaria a vantagem técnica do tricolor, ainda que faltasse mais tempo para terminar o jogo. É a pura realidade. Os garotos do Ferrão merecem aplausos pelo esforço, mas o time é limitado tática e tecnicamente.
O Fortaleza ainda "limpou" os cartões - uma prática farsista do futebol. Receberam o terceiro cartão amarelo os meias Marquinho, Lucas e Geraldo, o atacante Cléo, além de Jailson, que terminou expulso depois de ter recebido o terceiro amarelo. O Ferroviário perdeu o zagueiro Eduardo com o terceiro cartão amarelo e vai sentir falta dele.
O Ferroviário jogou com Handerson, Helton Meruoca, Guilherme, Eduardo e Felipe Cauã (Marclécio); Nego, Jardel, Raphinha e Márcio Tarrafas (Jânio Daniel); Canga e Bruno Morais ( Éverton). O Fortaleza jogou com João Carlos, Raul (Marquinho), Ciro Sena, Cléber Carioca e Kauê; Jefferson, Marielson (Lucas), Esley (Bismarck) e Geraldo; Jailson e Cléo. Renda: R$ 74.895,00 - público pagante 3.641.
Agora, aos torcedores corais, restam apenas esperança e fé.
Eu havia dito no intervalo que o Fortaleza começaria a ter facilidades com o desgaste natural do Ferrão. E não deu outra. Aos 9', Geraldo desempatou com um gol de pênalti, cuja marcação do árbitro Carlos Custódio suscitou dúvidas. Depois, pelas lentes da TV, viu-se que não houve impedimento de Jailson e que Cléo recebeu a carga por trás. A dúvida é se ele teria marcado o mesmo pênalti na área do Ferrão.
Diferente do primeiro gol, o jovem time do Ferroviário sentiu o desempate. O treinador Roberto Cearense mexeu demais na equipe tentando atacar mais. Trocou o lateral esquerdo Felipe Cauã por Marclécio, o meia Márcio Tarrafas por Jânio Daniel e o atacante Bruno Morais por Éverton. Nedo Xavier, do Fortaleza, respondeu com ofensividade e se deu bem. Roberto Cearense não obteve resposta positiva dos reservas.
O meia Bismarck entrou no lugar do volante Esley, o meia Marquinho entrou no lugar do lateral direito Raul e o meia Lucas entrou no lugar do volante Marielson. Foi um passo importante para o terceiro gol. Aos 33', num contra-ataque, a bola parou no pé direito de Geraldo, pela direita da grande área, e dali saiu o chute fraco da perna direita. O bom goleiro Handerson falhou e sofreu o gol.
Mesmo com a expulsão de Jailson, aos 40', o Ferroviário não tinha mais forças para reagir. A vantagem numérica do Ferrão não superaria a vantagem técnica do tricolor, ainda que faltasse mais tempo para terminar o jogo. É a pura realidade. Os garotos do Ferrão merecem aplausos pelo esforço, mas o time é limitado tática e tecnicamente.
O Fortaleza ainda "limpou" os cartões - uma prática farsista do futebol. Receberam o terceiro cartão amarelo os meias Marquinho, Lucas e Geraldo, o atacante Cléo, além de Jailson, que terminou expulso depois de ter recebido o terceiro amarelo. O Ferroviário perdeu o zagueiro Eduardo com o terceiro cartão amarelo e vai sentir falta dele.
O Ferroviário jogou com Handerson, Helton Meruoca, Guilherme, Eduardo e Felipe Cauã (Marclécio); Nego, Jardel, Raphinha e Márcio Tarrafas (Jânio Daniel); Canga e Bruno Morais ( Éverton). O Fortaleza jogou com João Carlos, Raul (Marquinho), Ciro Sena, Cléber Carioca e Kauê; Jefferson, Marielson (Lucas), Esley (Bismarck) e Geraldo; Jailson e Cléo. Renda: R$ 74.895,00 - público pagante 3.641.
Agora, aos torcedores corais, restam apenas esperança e fé.
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