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    quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

    O Papai Noel que desejamos

    Muita gente pode não entender assim, mas Papai Noel é sinônimo de credibilidade. Certa vez, o jornal norte-americano The Sun recebeu a seguinte carta: "Caro editor, tenho oito anos. Alguns dos meus amiguinhos dizem que Papai Noel não existe. Mamãe disse-me: 'Se o The Sun diz que ele existe, é que existe mesmo'. Por favor, diga-me a verdade. Existe Papai Noel?"
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    Assinado: Virgínia O'Hanton.
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    Respondeu o jornal The Sun: "Virgínia, teus amiguinhos estão errados. Foram afetados pelo ceticismo de nossa era. Pensam que nada pode existir que não esteja ao alcance da mente humana. Sim, Virgínia. Papai Noel existe. Existe tão certamente quanto existem o amor e a generosidade e a dedicação".
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    Prossegue o The Sun: "Como o mundo seria horrível se não houvesse Papai Noel! Seria tão horrível como se não houvesse Virgínia. Não haveria fé, nem poesia, nem romance para tornar tolerável esta existência... Ninguém vê Papai Noel, mas as coisas mais reais do mundo são aquelas que nem os adultos podem ver".
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    Finaliza o The Sun: "Não haver Papai Noel! Graças a Deus, ele vive, e viverá para sempre. Daqui a mil anos, Virgínia, ele continuará a fazer alegre o coração da infância".
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    Assinado: Pharcelles Church.
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    O Papai Noel de milhares de Virgínias pode não levar nos ombros o presente desejado, mas leva muita esperança, realimenta continuamente a crença com uma magia singular, transmite brilho nos olhos de todos, alegra as cidades, reinventa um só sentimento todos os anos, abranda os corações, eleva os espíritos, cria uma atmosfera de fraternidade sem comparação...
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    Virgínia (hoje adulta), pena que Papai Noel não cabe em nossos corações o ANO inteiro. Sabe porquê? Nossos corações são muito pequenos, são facilmente ocupados pela vaidade, pelo egoísmo, pela individualidade, pela maldade, pela avareza, pelo desdém, pela estupidez, enfim.
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    Estamos sempre a pedir que Papai Noel venha com o saco cheio de presentes, mas não esvaziamos os nossos corações dessas mazelas. Os presentes de Papai Noel só cabem nos corações cheios de bondade, vazios de maldade; cheios de esperança, vazios de presunção; cheios de alegria, vazios de tristeza; cheios de fé, vazios de dúvidas...
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    Virgínia, estou convencido que Papai Noel existe mesmo. Imagino, até, que ele nos procure, mas nunca nos encontre em condições de recebê-lo. Pior em tudo isso é não entendermos, nunca, porque não somos encontrados. Talvez, o editor do The Sun não quisesse dizer tudo isso à Virgínia O'Hanton.
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    Nos preparemos melhor para Papai Noel ano que vem!

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