Confesso que já deveria ter opinado, aqui, sobre essas cenas vergonhosas, proporcionadas pelos "nervosinhos" jogadores do Santos FC, time que aprendi a adimirar por tudo que representou a geração Pelé, Mengalvio, Pepe, Clodoaldo, Coutinho, entre outros craques. Esses sim, verdadeiros craques, que jogavam, davam espetáculos, ganhavam os jogos e saíam sorrindo.
Demorei porque queria ter algumas certezas já que não vi o jogo. Estava em Sobral, testemunhando a classificação do Guarany para a próxima fase da Série D com uma vitória suada, por 2 x 0, sobre o Santa Cruz. Aproveitei para ver vários vídeos e ouvir alguns comentários sórdidos.
Não vou esticar a conversa. Já foi dito muita besteira. Poucos comentários imparciais, serenos, esclarecedores, à luz da verdade ou das Normas do Jogo. Até o árbitro Heber Roberto Lopes andou escrevendo o que ninguém viu. Quem viu qualquer jogador ser agredido, jogado ao chão ou coisa parecida?
Alguns desafiam as imagens e chegam a dizer que não havia segurança no Estádio Castelão. Logo, pedem interdição do estádio e punição ao Ceará SC com perda do mando de campo e multa máxima. Quase todos esqueceram algumas perguntas básicas: - Quem provocou o tumulto? - Quem iniciou empurra-empurra e bate-boca? - Quem colocou dedo em riste no rosto do policial?
Não vou perguntar mais. Estou lembrando das cenas, igualmente,vergonhosas que foram proporcionadas por jogadores do Goiás, com aval do treinador Emerson Leão, no Estádio Barradão, dias atrás. A Polícia Militar da Bahia levou os envolvidos à Delegacia, onde foi aberto BO.
Talvez, faltou ao policial, que saiu correndo, a iniciativa de dar voz de prisão a Marcel, por ter-lhe chamado de "safado" e "merda" com o dedo quase furando-lhe o olho. Aí, talvez estivessem pedindo a prisão do policial. Devemos ter cuidado para não alimentarmos a inversão de valores. Policial não deve bater, cidadão não deve ofender.
É que preciso que parem de mimar o Neymar, achando engraçadinho as "pataquadas" que ele faz em campo. Jogar futebol moleque é uma coisa, humilhar o adversário é outra. Reclamar de excesso de faltas é aceitável, peitar o adversário e bradar como um valentão é condenável. Não gostar de perder é natural, desviar as razões da derrota é confessar falta de espírito esportivo.
O Ceará obteve uma vitória (2 x 1) limpa, sem trapaças, sem ajuda de arbitragem, com número legal de jogadores, no tempo regulamentar, nas mesmas condições em que venceu jogos anteriores. Ao que parece, a única anormalidade foi Neymar não ter aceitado a marcação que recebeu. Alguém deve avisar ao garoto que até Pelé, o Rei, recebia marcação e fugia dela, marcava belos gols e garantia as vitórias que consagraram o Santos.
Ora, amigos! Digam a Neymar que jogue como homem ou volte ao parque infantil.
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