O atacante Suárez, do Uruguai, joga no Ajax da Holanda e fez 49 gols em 48 jogos pela última temporada daquele país. Artilheiro com aproveitamento de quase 100 %. Nenhuma dúvida quanto a competência dele dentro da área (adversária). Agora, dentro da área (dele), jogando com as mãos, ninguém esperava tanta competência.
A defesa que Suárez fez, no jogo contra a seleção de gana, classificou o Uruguai e rendeu-lhe elogios de vários goleiros. No futebol, assim como na vida, é preciso apostar. Suárez apostou e ganhou. Se não tivesse dado certo teria causado uma polêmica discussão de opiniões divididas. Vai ser sempre assim. Bom que Suárez acertou.
Um detalhe: vejam que o debate acima é motivado pela dúvida da posição de impedimento de um jogador de Gana. É claro que o assistente, o árbitro, seja lá quem for (menos a câmera), não teria condição de marcar um impedimento como esse. Por isso, continuo defendendo que a regra de impedimento em vigência é cruel para os árbitros. Carece de modificação.
A Fifa tem medo de facilitar as situações complicadas no futebol. Não vejo como tornar as coisas mais fáceis pode tirar a graça do futebol. Que graça tem um time perder com jogada irregular, como o México perdeu para a Argentina, por 3 x 1, com aquele gol do argentino Tevez? Se o Suárez não comete o pênalti e a bola entra, o debate agora seria em torno de injusta desclassificação do Uruguai.
Que a Fifa seja contagiada pela coragem de Suárez!
Um comentário:
Realmente foi um lance esquisito e, por ironia do destino, classificou a Seleção do Uruguai. Isto me lembrou bastante aquele lance do time do Pato Branco (claro que aquilo é uma ficção) onde o jogador perde uma penalidade e deixa o narrador muito nervoso. Coisas do futebol...
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