Após a derrota do Ceará, por 2 x 0, para o ECVitória, no estádio Presidente Vargas, ouvi comentários com diversos vieis de pensamento. Para alguns, o resultado fez confusão nas análises, do tipo: "O Vitória venceu, mas eu não vi o futebol". Para outros, a angústia é pelo fato de que o Ceará não jogou um futebol tão pobre assim, mas não conseguiu fazer o gol.
Para mim, a explicação é simples. Faltou qualidade ao time do Ceará para fazer o gol, sobretudo durante os mais de 20 minutos que jogou no campo de defesa do Ceará. Depois que sofreu o 1º gol, aos 29', em jogada de Cárceres (pela direita), que terminou com cruzamento da bola na cabeça de Renato Cajá, o ímpeto alvinegro diminuiu.
No 2º tempo, aos 12', antes do gol do Escudeiro, o atacante Anselmo chegou atrasado numa bola dividida com o goleiro Fernando Henrique. Na sequência da jogada saiu o gol do Vitória. Então, fica claro que não houve um massacre do Vitória. Houve diferença de qualidade entre um time e outro.
O treinador Ricardinho não tirou uma vírgula nem colocou um "s" a mais na análise que fez sobre o jogo na programação esportiva da Rádio Assunção Cearense. Ele só não disse (nem iria dizer) que o time dele teve qualidade inferior ao adversário. Por isso, perdeu o jogo. Se as oportunidades criadas (inclusive o pênalti), fossem convertidas, talvez a conversa estaria sendo outra.
Falar sobre o jogo de domingo, no Barradão, é outra história. Como não sou "Madame Beatriz", "Mãe Diná", nem qualquer guru equivalente, prefiro deixar para falar quando a bola estiver rolando. O que posso dizer é o que todos sabem: o jogo será difícil, sim, mas nada desesperador. Cabe ao treinador Ricardino armar uma estratégia "mortal" e aos jogadores executar a estratégia com precisão.
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