AMC - Autarquia Municipal de Trânsito de Fortaleza reza bem na cartilha do "faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço". A foto está publicada no Diário do Nordeste online (verdesmares.com.br), edição do dia 11 de fevereiro de 2011, com o título "Viatura da AMC parada em local inapropriado" http://verdesmares.globo.com/v3/canais/noticias.asp?codigo=3116438&modulo=178 .
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Fosse o meu ou o seu veículo, certamente apareceria um agente, do nada, com caneta e bloco de multa em punho, postura agressiva, esbanjando autoridade, para aplicar a multa. Como é o veículo da AMC, o Código de Trânsito é invocado, tudo está resolvido e não se fala mais nisso.
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Aconteceu comigo, às 17h45min, última quinta-feira, na esquina da av. Pontes Vieira com a rua Barbosa de Freitas, no semáforo ao lado da Assembleia Legislativa, bairro Joaquim Távora. Havia um protesto de professores na outra esquina, av. Desembargador Moreira com av. Pontes Vieira, e o trânsito estava tumultuado.
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Estava preocupado com uma caminhoneta que quase bateu no carro que eu conduzia. Eis que apareceu um agente, aos berros, mandando que parasse, desse marcha à ré e saísse de cima da faixa de pedestre - onde fui parado por ele. Segundos depois, mandou que eu avançasse. Mostrei que o sinal estava fechado e recebi mais ordens, aos berros, para seguir em frente.
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Fique indignado e pedi ao agente que tivesse um pouco mais de educação ao falar. A reação foi imediata e ameaçadora. Disse aquele agente: "Está conversando demais, vou meter duas multas em você". Desci do carro e perguntei o nome dele, que estava na farda: João de Deus. Saí dalí envergonhado, nevoso, irritado, indignado e multado por vingança.
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Não encontro onde reclamar de verdade. Não vou deixar mensagem em site. Procurei a AMC e recebi a promessa de ser ouvido. Até agora, só a promessa. Felizmente, rezo na cartilha do "conto até dez para não perder a razão". Outros cidadãos ofendidos não rezaram na mesma cartilha e pararam nas páginas policiais como agressores. Os agentes envolvidos nunca estão errados, segundo os argumentos da Autarquia.
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O que a população quer mesmo é orientação quando preciso e fiscalização eficiente, retorno dos tributos e das taxas pagas com a segurança dos veículos, além de servidores que orgulhem a todos, numa soma de satisfação e prazer, principalmente nos momentos complicados do tânsito. O que temos é o contrário do desejo.
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Temos apenas duas variantes: serviço caro e satisfação zero.
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