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Os dirigentes alvinegros precisaram de 60 dias, desde que o treinador PC Gusmão foi contratado pelo Vasco da Gama, para ouvir do novo treinador, Mário Sérgio, que o elenco tem jogadores demais e pouca qualidade; que precisa 'enxugar' a folha e contratar jogadores para suprir carências no meio-campo e ataque.
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O primeiro relatório de Mário Sérgio (preparado pelos assistentes Serginho e Fernando Paiva) afasta 12 jogadores, aponta a necessidade de contratar 4, 5, 6..., avisa que vai continuar avaliando o grupo e decreta esquema quartel (portões fechados).
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Até aí, nenhuma novidade. Ainda com PC Gusmão, o grupo já estava 'inchado' (quase 40 jogadores), precisava ser qualificado com meias e atacantes e já mantinha o esquema quartel para a imprensa. Aliás, PC adotou também o esquema mordaça para os jogadores.
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Minha avó sempre dizia: "Quem isso usa, disso cuida". A frase talvez explique a atitude desses treinadores, principalmente Mário Sérgio, que só adotou postura de respeito e disciplina depois que encerrou a carreira de jogador de futebol.
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Mas, vamos lá!
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Mário Sérgio mandou um time treinar em horários diferentes. Os goleiros Adilson, Jean e Elves (os dois últimos são da base); os laterais Arlindo Maracanã, Andrezinho, Pimentel e Gabriel; os zagueiros Erivelton e Renato (o último é da base); os meias Ailton e Érick Flores e o atacante Clodoaldo.
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Não foram avaliados, o ala Eusébio e o meia Luisinho (ambos saindo do departamento médico). O meia Reina e o atacante Magno Alves acabaram de ser contratados. Por falar em deficiência técnica ou seja qual for a explicação, pergunta-se pelo volante Bóvio e pelo lateral Diogo.
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Resumo da opereta bufa: Mário Sérgio ficou com 27 jogadores. Goleiros Diego (titular), Michel Alves e Dionantan; laterais Oziel (titular) e Ernandes (titular), Diogo e Eusébio; zagueiros Fabrício (titular) e Anderson (titular), Jorge Luiz, Diego Sacomam e Pablo; volantes Michel (titular), Heleno (titular) e João Marcos (titular), Careca, Junior Cearense e Bóvio; meias Geraldo (titular), Camilo, Reina e Luizinho; atacantes Misael (titular) e Washington (titular), Tony, Wellington Amorim e Magno Alves.
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Vamos aguardar, agora, a sequência. Mais contratações, mais dispensas, igual a endividamento com rescisões e futuro incerto. O foco não é o mesmo da temporada passada, quando somente uma campanha para emergir à 1ª divisão interessava. Assim, funcionou. Este ano, com o foco dividido com a campanha política, voltam os desacertos e as dúvidas.
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Que pena!
Um comentário:
E pra que avaliação se sabemos que 90% dessa lista realmente não tem qualidade? Só escapa Clodoaldo e Aílton, que fez excelente partida contra o América-RN.
O CEARÁ é muito grande pra viver de gratidão por Adílson.
O CEARÁ é grande demais pra servir de casa de caridade para 2 ex-atletas, que só foram contratados por sensacionalismo barato da imprensa que deu corda e a diretoria do CEARÁ inocentemente pegou.
Agora, esse afastamento em massa só será válido de verdade, se vier contratação muito melhor do ponto de vista técnico do que estes que estão dando o Adeus!
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