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    segunda-feira, 25 de julho de 2011

    Jurandi admite "blá, blá, blá" no Pici

    Jurandi reconhece ruido na diretoria tricolor

    Nada como ter vivenciado os dois lados da moeda.

    O superintendente do Fortaleza, Jurandi Júnior, vivenciou intensamente o lado vitorioso e o lado fracassado do futebol, na última década, em suas idas e vindas entre o Pici e Porangabuçu. Tem autoridade para falar sobre contratações equivocadas e acertadas, intromissões no trabalho técnico, comportamento inadequado de torcidas organizadas e ruido na comunicação entre dirigentes.

    Tudo isso é fato. Jurandi só não vai conseguir convencer o mais humilde dos torcedores que um time formado às pressas, com jogadores de qualidade técnica mediana para baixo, desentrosado e jogando sob pressão possa garantir resultado dentro de uma competição "tiro curto". Esses ingredientes não combinam para a formação de time vencedor.

    O Portal Verdes Mares publicou, na noite do sábado, um post com o título "Criticado, Jurandi Júnior desabafa e garante permanência no Fortaleza" em que o dirigente tricolor assume a contratação do atual time e acerta em vários pontos, mas parece exagerado na dose de otimismo.

    Jurandi tem razão, por exemplo, quando diz que determinadas pressões prejudicam o trabalho; que a troca de treinador também causa prejuízo; que muita gente está falando no Pici, mas pedir calma até o fim da competição parece muito cômodo para uma torcida que começa a ter fadiga com tantas campanhas ruins em sequência. E para um time que não suportará mais uma temporada na Série C do Brasileirão.

    Como conhecedor dos dois lados da moeda, Jurandi sabe muito bem que trocar de treinador a cada fracasso resulta em refazer o time em curtos períodos, sinônimo de um desencadear de equívocos. Esse método nunca deu certo e não será, agora, no Fortaleza, que vai dar certo só porque foram contratados jogadores titulares em suas equipes de origem.

    Talvez tenha sido esse o grande equívoco da diretoria tricolor. Lá atrás, no Campeonato Cearense 2011, quando priorizou um pentacampeonato que mais serviria para alimentar paixões que garantir futuro. O penta teria sido conquistado, naturalmente, caso tivessem formado um time competitivo, a partir da união sincera dos principais dirigentes tricolores.

    Sem o título estadual, os dirigentes caíram na tentação de mudar tudo. E esfacelaram o que já era enfraquecido. Acabaram a base do time, dissolveram a comissão técnica, abalaram o emocional dos torcedores e o elo entre os dirigentes. Passou a sobrar choques de opiniões e faltar sinergia para mover o clube. Poderia resumir tudo isso com a expressão "faltou planejamento".

    Tomara que Jurandi seja inspirado pelos deuses da bola, ainda que tenha de sonhar com gurus alvinegros para afinar os discursos no Pici, acalmar os torcedores descontentes e ajudar o treinador Arthur Bernardes nas próximas avaliações, dispensas e contratações. Com duas derrotas nos dois jogos iniciais e uma troca de treinador, qualquer erro futuro será o fim da picada.            

    2 comentários:

    Anônimo disse...

    O presidente trovão Osmar Baquit, neófito no futebol, deveria realizar o sonho do então gerente de futebol Jurandir Junior, que é de ser treinador de futebol!!!

    Anônimo disse...

    O presidente trovão Osmar Baquit, neófito no futebol, deveria agora realizar o sonho do gerente Jurandir junior que é ser treinador de futebol, depois que este expulsou o técnico Ferdinando Teixeira do Pici!!!