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    terça-feira, 3 de maio de 2011

    Ceará sonha com Arena do Vovô

    Construir a Arena do Vovô seria o próximo grande passo do Ceará Sporting, depois da ascenção para a 1ª Divisão do Brasileirão. A revelação foi feita pelo diretor de futebol, Robson de Castro, durante o Fórum Esportivo, na noite dessa segunda-feira, na Rádio Globo Fortaleza (http://www.radioglobofortaleza.com.br/). O alvinegro já discute o projeto, com capacidade para 30 mil torcedores, na área do pequeno estádio Carlos de Alencar Pinto, em Porangabuçu.
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    Mesmo sem dados técnicos, Robson chegou a descrever a Arena do Vovô com design moderno e funcional. Parte das vagas de estacionamento seria subterrânea, restaurantes e bares estariam nas quatro tôrres erguidas nos quatro cantos do estádio e o entorno abrigaria lojas e equipamentos que agregariam valores ao empreendimento.
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    Boa parte da torcida tricolor desdenhou das declarações de Robson de Castro. Trata-se, mesmo, de um projeto arrojado, mas plenamente possível. O mundo do futebol caminha para as parcerias em todas as direções e já existem interessados no empreendimento, segundo o dirigente alvinegro.
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    O Ceará sonha bem, um sonho real, porque logo ali atrás vai nascer uma estação do Metrô, gerando um fluxo de pessoas que vão movimentar bem mais aquele trecho da avenida João Pessoa. O sonho dos dirigentes alvinegros é uma resposta à pergunta que eu mesmo venho fazendo sobre as dificuldades de viabilização de Carlos de Alencar Pinto no atual formato.
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    Logo, surgiu uma indagação sobre a necessidade da construção de um Centro de Treinamento, caso ocorra a realização do projeto. Robson admitiu que seria uma tarefa mais difícil, porque não há interesse de investidores nesse tipo de empreendimento. CT é bom para o time, mas não disperta interesse em quem constrói. Não há visibilidade na mídia.
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    De qualquer maneira, a ideia já existe e não há como voltar atrás. Assim como não dá para voltar atrás nos investimentos na busca da formação de um time de qualidade. Segundo Robson de Castro, a folha do Ceará vai passar de R$ 1 milhão e 300 mil/mês na temporada nacional. Até admitiu precisaria gastar bem mais para ter um time competitivo e evitar riscos de rebaixamento.
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    Obviamente, o Ceará começa a pensar, também, na carteira dos sócios-torcedores. Hoje, são quase 11 mil sócios em dia. Para continuar crescendo é preciso ter espaço para recebê-los e o ideal é ter uma casa, onde os custos são mais baixos e os produtos podem ser vendidos com maior margem de lucro. Agora, sem Castelão, o projeto sócio-torcedor está 'engasgado'.
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    Para quem não faz conta das vantagens de ter uma carteira de sócios, o Ceará fatura R$ 400 mil reais/mês com eles. Um senhor reforço no caixa. É o equivalente, por exemplo, a jogar com público de uma decisão pelo menos uma vez por mês. Nesse caso, é melhor ter sócio em dia que ficar sonhando com estádio lotado.
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    Enquanto a Arena do Vovô não é erguida, enquanto a Arena Castelão não é devolvida, a diretoria alvinegra pensa nos critérios que vai estabelecer para evitar prejuízos aos sócios. A primeira alternativa será limitar a carteira em 13 mil sócios em dia. Por essas e outras é que não dá para pensar em futebol competitivo em campo sem avanços nas áreas administrativas.

    2 comentários:

    Anônimo disse...

    O ABC do RN já tem o seu estádio, o Frasqueirão com capacidade para 18 mil e em vias de duplicação dessa capacidade, o América, também do RN esta com o projeto pronto e o local escolhido de um grande e ainda maior estádio, portanto, está mais do que na hora do Ceará ter o seu ou logo vamos perder terreno para clubes que estão muitos furos abaixo dos nossos.

    Obs. Gostaria de saber (a imprensa nunca oferece a notícia completa), como é essa parceria? O que ganha o investidor? E como fica a questão patrimonial, se o estádio fica mesmo para o Ceará ou se é apenas para uso?...

    Jota Lacerda Comenta disse...

    Caro amigo, o Ceará não dá detalhes, mas deixa claro que será uma parceria nos modelos atuais em que uma empresa do ramo administra a arena e paga pelo uso da marca do clube.

    Os detalhes, francamente, não temos. De qualquer maneira, o fato de ter um estádio gera receita e cria uma alternativa segura para atuar nas diversas competições.

    A dificuldade do momento é burocrática porque o terreno de Porangabuçu é doado pela família Pinto. Um parecer jurídico é que vai definir se a arena será erguida lá ou em outro local.

    Em breve, publicaremos novas informações.

    Grande abraço.
    http://www.jotalacerdacomenta.blogspot.com