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    segunda-feira, 19 de agosto de 2013

    Rival compra Bahia de Feira e muda tudo



    Confesso que não tenho maiores informações sobre essa mudança radical, à qual chamamos transação no mundo da bola.

    Soube, apenas, que o ECVitória estaria investindo cerca de R$ 3 milhões de reais no Bahia de Feira/Bahia.

    Seja lá quanto for, a verdade é que o rubro-negro comprou a marca, a enterrou, passou a patrol na história do clube e fez nascer um novo clube com o nome de Esporte Clube Feira de Santana. Foi um verdadeiro golpe de rival. No passado, o Tremendão tinha ligações com o ECBahia.

    Fica a lembrança daquele Bahia de Feira que ainda passeia na minha memória, embora não seja dos mais tradicionais, nem dos mais apaixonados torcedores do Tremendão. Posso citar o radialista J. Magno como um deles. Foi com ele que aprendi a gostar do Tremendão.

    Ainda me lembro de jogadores como Pedro Carlos, Luis Didão, Newton, Hélio Abacate, Maromba, Manoelzinho, Laerte (morto precocemente em acidente de veículo), entre outros que o tempo apagou da minha lembrança. Tempos em que, ainda criança, ia ao Jóia da Princesa com papai (Seu Ângelo).

    O treinador Antonio Conceição também está na minha trôpega memória. Contam até uma história ou estória (não sem bem), segundo a qual ele passou instrução para que Pedro Carlos começasse o jogo com Luis Didão, que acionaria Hélio Abacate, que acionaria o atacante (não me lembro quem) e daí sairia o gol. Depois daquele silêncio sepulcral... eis que alguém perguntou: "Já combinamos com o adversário?"

    Não consigo me lembrar do nome de um chefe de torcida, que morava pelas proximidades da Escola de Menores, trecho da avenida Maria Quitéria, bastante animado. Todos os jogos, levava bandeiras e charanga ao Jóia da Princesa nos dias de jogo. Infelizmente, morreu assassinado durante uma confusão.

    Também gosto do antigo hino do Tremendão. Graças à internet poderei ouvi-lo quando desejar, mas já não fará sentido. As cores, a história, tudo será uma questão de tempo até desaparecer de vez. 

    Mas uma coisa é fato: a história se encarregará de guardar a memória do Tremendão Bahia de Feira.        

    quinta-feira, 1 de agosto de 2013

    Djalma Santos: a simplicidade de um bicampeão


    Se esta entrevista tivesse sindo gravada, agora, durante a visita do Papa Francisco, poderíamos dizer que o ex-craque estaria seguindo os ensinamentos recentes do sumo pontífice. Não, nada disso. Djalma Santos era assim mesmo, simples, humilde, seguidor da sabedoria popular (humildade não faz mal a ninguém). Além de tudo, Djalma Santos foi treinador do ECVitória, portanto, uma vez rubro-negro.

    Vale a pena conferir o bate-papo com André Isac.  

    terça-feira, 25 de junho de 2013

    Ceará contratando atacante Adriano Pardal


    Depois de contratar o atacante Richele e o volante Hamilton, o Ceará está contratando o atacante Adriano Pardal. O novo treinador, Sérgio Guedes, segue recebendo reforços para a sequência do Brasileirão B 2013.

    segunda-feira, 29 de abril de 2013

    Decisão antecipada no clássico-rei


    Tem torcedor com frio na espinha.

    Quis o destino que Fortaleza (3º colocado) e Ceará (2º colocado) se encontrem nas semifinais do Campeonato Cearense 2013. Um deles vai ficar pelo caminho, perderá o título e a vaga da Copa do Nordeste 2014. Icasa (1º colocado) ou Guarany de Sobral (2º colocado) vai enfrentar o vencedor do clássico-rei (ida e volta).

    A situação desconfortante é do Fortaleza. Não tem mais o que perder. Estacionado na 3ª Divisão do Brasileiro, o Tricolor precisa interromper a sequência de títulos do Ceará para melhorar a autoestima da torcida e garantir presença da Copa do Nordeste para reforçar o caixa com a premiação paga pela competição.

    O Ceará, embora precise dessas conquistas também, sofreria menos com uma derrota nas semifinais. A cota da 2ª Divisão garante um caixa relativamente equilibrado, diferente da 3ª, que nada rende aos cofres dos participantes. Esse seria o prejuízo maior ao Fortaleza.

    Em campo, é melhor não dar palpites quando o assunto é clássico. O Ceará já venceu as duas primeiras partidas do ano, tem o time mais caro e com melhores valores individuais. A mística de um clássico, no entanto, às vezes, desmancha qualquer tese bem fundamentada sobre favoritismo.

    Os jogadores do Fortaleza sabem que ganhar é uma questão de sobrevivência. Alguns ainda sentem os reflexos da derrota para o Oeste/SP, na decisão da 3ª Divisão do Brasileiro do ano passado. Os mais novos, por certo, já sentem a necessidade de não repetir aquele apagão. Esse combustível pode modificar a ordem natural do rendimento da equipe.

    No Ceará, as razões são outras, mas o foco, também, é buscar mais um título. Apesar de algumas limitações, o time tem bons valores individuais nos três setores, o que garante equilíbrio técnico e tático caso o treinador Leandro Campos tenha o time titular completo.

    Por isso tudo, sem dúvida alguma, tem muita gente com frio na espinha.

    quinta-feira, 25 de abril de 2013

    Ferrão foi osso duro do Fortaleza roer



    Teve tudo a favor para nem ter jogo entre Ferroviário x Fortaleza, na Arena Castelão, nessa noite de quarta-feira, pelo Cearense 2013. Além da noite chuvosa, o jogo foi confirmado para as 22h, mesmo com a concorrência da TV aberta, que transmitiu o amistoso da Seleção Brasileira contra o Chile, no Mineirão.

    A Federação Cearense de Futebol e sei lá quem mais teimaram e mantiveram o horário do jogo. Outros 663 teimosos pagaram para ver um jogo em que o Ferroviário surpreendeu o Fortaleza, fez dois gols no 1º tempo, sofreu dois gols no 2º tempo e desperdiçou quatro chances reais para golear o Tricolor nos seis minutos finais da partida.

    Foi um jogo surpreendente se considerarmos que o Ferroviário vem arrastando uma sequência de derrotas sem fim e o treinador Sérgio Alves não contava com vários titulares, inclusive, o principal artilheiro, Geancarlo, já devidamente integrado à equipe do Vitória. Ted e Reginaldo roubaram a cena nos gols.

    O time do Fortaleza correu, lutou, construiu jogadas de ataque, mas seguiu com dificuldades para encontrar o caminho do gol. O treinador Hélio dos Anjos não gostou. E vai continuar sem gostar, caso seus jogadores sigam sem enxergar as traves. Enquanto o Ferrão fez dois gols com beleza plástica, o Fortaleza fez gols com sentido de raça e oportunismo de Fabrício e Assisinho. 

    Apesar de tudo, o Fortaleza está classificado, restando saber qual a posição.

    Ah! Esqueci da renda. Anotem: R$ 16.082,00. 

    Não foi diferente dos outros jogos em que o Ferroviário teve o mando de campo. Parece que programam o jogo tarde ou com televisamento para Fortaleza de forma proposital.

    domingo, 14 de abril de 2013

    Fortaleza 0 x 1 Ceará: Velocidade de Lulinha


    O clássico-rei teve boa movimentação. O 2º tempo foi mais movimentado. O Ceará tirou proveito de uma jogada de canto, combinada com a velocidade de Lulinha e fez o único gol do jogo, aos 14' do 2º tempo. O goleiro do Fortaleza chegou atrasado. Os zagueiros permitiram a passagem de Lulinha. Antes, o Fortaleza havia desperdiçado duas boas oportunidades de balançar a rede.

    Vitória alvinegra merecida.

    domingo, 17 de fevereiro de 2013

    Vitória 1 x 4 Ceará. Vozão é semifinalista


    Conferindo a vitória do Ceará sobre o Vitória. Abaixo, comento o desempenho do alvinegro no jogo.

    Tarde cearense na Copa do Nordeste


    Felicidade em dose dupla. 

    Geralmente não acontece assim. Quando um está bem, o outro está mal.

    O Fortaleza precisava vencer o Santa Cruz, no estádio do Arruda, em Recife/PE, e venceu. E venceu de virada. O Ceará precisava vencer o Vitória, no estádio Manoel Barradas, em Salvador/BA, e venceu. Mais que isso, tirou uma diferença de dois gols, construída no jogo do PV, em Fortaleza/CE, e se classificou com folga.

    Todos concordam que o serviço do Fortaleza seria mais simples. Bastava uma vitória por qualquer resultado. O mérito da classificação está no fato que o Santa Cruz abriu o placar, com Dênis Marques, logo no primeiro tempo. O Fortaleza virou o placar com gols de Júlio Madureira e Assisinho no segundo tempo.

    Poucos acreditavam que o Ceará passaria para as semifinais. É a verdade. Só os fanáticos acreditavam que a diferença de dois gols seria tirada. O treinador Ricardinho acreditava e repetiu o mesmo time que perdera o jogo em casa. O treinador do Vitória, Caio Júnior, mexeu no time. Saiu do esquema defensivo para atacar e se deu mal.

    O Ceará fez 2 x 0 no primeiro tempo, com gols de Magno Alves e Rafael Vaz. O Vitória teve um gol de Renato Cajá anulado, por causa de uma falta cometida por Marcelo Nicácio. No segundo tempo, o Ceará chegou a 4 x 0, com mais dois gols de Éric (imaginem!) e Pingo.

    O Vitória só conseguiu diminuir o placar aos 29', com um gol de Maxi Biancucchi, e foi ficando nervoso a cada minuto passado. O nervosismo, as reclamações e as faltas resultaram nas expulsões de Renato Cajá, Escudero e do treinador Caio Júnior. 

    Francamente, só anotei um erro (que poderia ser reclamado) dos árbitros pernambucanos. No quarto gol do Ceará, Pingo parecia em posição de impedimento e nada foi assinalado pelo assistente Jossemar Diniz, que acertou todas as marcações no primeiro tempo, inclusive, a falta de Nicácio sobre o zagueiro Cleiton, que resultou na anulação do gol rubro-negro. 

    O atacante Dinei se jogou na área, no finalzinho do jogo, mas o árbitro Gilberto Rodrigues não foi na simulação dele. Corretamente, não marcou e puniu com cartão vermelho, os reclamões Renato Cajá e Escudero. Mais adiante, Caio Júnior também reclamou, acintosamente, e foi expulso.

    Em Recife, o árbitro baiano Arilson Bispo e seus auxiliares não sofreram críticas do desclassificado Santa Cruz. A torcida coral é que não gostou nada da derrota. Foi a sina dos mandantes: Sport e Santa Cruz de Recife/PE, ABC de Natal/RN e Vitória de Salvador/BA.

    Semifinais: Campinense/PB x Fortaleza/CE; no outro jogo, ASA de Arapiraca/AL x Ceará. Não teve história de zebra. Teve aplicação e eficiência na hora certa daqueles que estavam em desvantagem. Mais uma lição do futebol, que pode ser chamada de "imponderabilidade", como bem definiu Nelson Rodrigues.