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    quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

    Clássico-Rei motivado e ameaçado

    Jogando de meia, Mota fez um golaço.

    Às vésperas do Clássico-Rei, Ceará e Fortaleza venceram seus adversários e apimentaram ainda mais o encontro de domingo. No Domingão, o Horizonte perdeu para o Ceará, por 3 x 0. No PV, o Fortaleza venceu o Guarani de Juazeiro, por 3 x 2. Nos bastidores, o clima tenso desde o início da semana fervilhou enquanto as duas equipes jogavam com a notícia de que as duas torcidas terão direito de comprar ingressos para o Clássico do PV.

    O Ceará encontrou um adversário mais disposto. O Horizonte atacou do início ao fim, mas pecou nas finalizações e ainda desperdiçou um pênalti, com André Cassaco, aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Ceará definiu o placar com dois gols: Romário, aos 16, e Felipe Azevedo, aos 29. O primeiro gol foi de Mota, aos 25 minutos do 1º tempo. O Ceará é o líder com 17 pontos e tem um jogo a mais.

    O Fortaleza venceu o Guarani de Juazeiro com um gol de Geraldo, cobrando pênalti no finalzinho do jogo, e mais uma vez mostrou fragilidade no controle da partida na segunda etapa. Começou vencendo com gol de Rômulo, mas Roberto empatou ainda no primeiro tempo. Cléo desempatou para o Fortaleza e Wescley voltou a empatar no segundo tempo. O gol de Geraldo garantiu a segunda colocação na tabela com 16 pontos e um jogo a menos.

    O Ceará não gostou da decisão anunciada pela Federação Cearense de Futebol, isto é, duas torcidas no Clássico-Rei de domingo. Até o momento em que o time deixou o estádio Presidente Vargas, a diretoria alvinegra criticou duramente a decisão e disse que não vai garantir segurança às duas torcidas. Até o final da tarde, era certo que o jogo seria realizado apenas com a torcida do Ceará.

    Dentro de campo, os times cumpriram o papel de promover o Clássico. Fora de campo, os dirigentes cuidaram de estragar o Clássico. Tiveram todo tempo para planejar o jogo, mas nada fizeram. Deixaram para tomar decisões em cima da hora. Não chegaram a um consenso e partiram para decisões de revanchismo. 

    Na Bahia, mesmo com a greve da Polícia Militar, dirigentes, autoridades e torcedores garantem que o Clássico Ba x Vi vai acontecer sem problemas. Os chefes de torcida lideram uma campanha em que pedem para que os torcedores vistam camisas brancas ao invés de camisas de seus clubes do coração. Todos estão unidos por um Clássico sem problemas. Aqui, diferentemente, a desmobilização e a falta de entendimento geram mais insegurança ainda. Uma pena!   

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