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    terça-feira, 13 de setembro de 2011

    Zona assusta cartolada do Ceará

    Gilson Kleina está no G-4 da Segundona 

    Vou dormir e quando acordar o Ceará Sporting poderá ter anunciado ou estar anunciando seu novo treinador para substituir Vágner Mancini, dispensado após o empate, em 1 x 1, contra o Atlético goianiense, no último domingo, no Estádio Presidente Vargas, pela 23ª rodada do Brasileirão. O presidente Evandro Leitão não pensava na demissão, mas foi voto vencido na reunião de diretoria, daí a demora na definição do novo contratado.

    Alguns nomes frequentaram a lista de especulações, mas o nome do treinador da Ponte Preta, Gilson Kleina, figurou com mais firmeza. Não sei quais os critérios utilizados pelos dirigentes alvinegros. Talvez seja a posição que a Macaca ocupa na Segundona (3ª colocada com 40 pontos), porque nos outros quesitos não impressiona.

    O paranaense Kleina tem 43 anos, emergente como Mancini, com menos de dez anos no comando de equipes profissionais. Time de tradição só treinou o Paysandu, em 2005, e o Paraná Clube, em 2007. Ano passado esteve no Boa Vista (RJ), Ipatinga (MG) e Duque de Caxias (RJ), onde esteve também em 2009. Atualmente enfrenta críticas da crônica de Campinas (SP) por ter empatado dois jogos seguidos.

    A vida de treinador é assim. Eles deveriam vestir a roupa de super-homem e ter superpoderes, inclusive poderes sobrenaturais. Empatar duas ou três vezes não serve. Perder nem pensar. Ganhar só de goleada para provar que o time é imbatível. Placar apertado demonstra fragilidade. E por aí vai.

    Só não há questionamentos com as contratações desastrosas dos dirigentes. Parece ser um pecado falar na falta de qualidade da maioria dos jogadores que pulam de time em time como macacos pulam de galhos. Sem falar que cada treinador, agora, leva consigo uma romaria de auxiliares e pede para contratar outro time, sempre os mesmos jogadores que não deram certo em equipes passadas.

    O Ceará Sporting demorou de surtar, mas a 15ª posição, com 27 pontos, perturbou a cartolada em Porangabuçu. Eles só esqueceram que contratar reforços é preciso, trocando ou não o treinador. Desde o início do Brasileirão tenho dito que o time não estava qualificado para enfrentar a competitividade do certame. Os furos começaram a aparecer com as suspensões e contusões.

    Saídas dos volantes Michel e João Marcos, do zagueiro Fabrício e do meia Rudnei foram o suficiente para desarticular, taticamente, o Ceará em alguns jogos. Além de perder o treinador, o time alvinegro pode perder o zagueiro Fabrício que não resistiu à proposta tentadora do Sport (R$ 100 mil/mês). E ainda não foi uma grande turbulência, mas o Vovô balançou.      

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