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    segunda-feira, 3 de maio de 2010

    COINCIDÊNCIAS DO TETRA II

    É apenas uma brincadeira, mas nunca vi tantas coincidências na conquista de um título por dois times tão distantes: Esporte Clube Vitória (Leão da Barra) e Fortaleza Esporte Clube (Leão do Pici). Logo depois do primeiro jogo da decisão, semana passada, eu postei sobre tantas coincidências. Depois do jogo final, em que o tetra foi alcançado pelos dois, completo essas coincidências nesse post.

    Vitória e Fortaleza construíram uma pequena vantagem com os resultados favoráveis do primeiro jogo: 1 x 0. No segundo jogo, nesse domingo, o Vitória suou muito para não perder o título, mesmo tendo jogado dentro de casa e aberto o placar. Ficou com o tetracampeonato, mas perdeu o jogo por 2 x 1. Até eu suei frio, apesar da distância.

    O Fortaleza correu atrás do placar o jogo inteiro. O Ceará Sporting fez o primeiro gol e desempatou no segundo tempo, portanto, os dois campeões perderam por 2 x 1. Como os regulamentos dos dois campeonatos são diferentes, aqui o Fortaleza teve de vencer o rival nos pênaltis: 3 x 1. Os dois leões suaram mais que esperavam.

    Lamentável, hoje, a prisão do atacante Júnior (aqui Júnior Pipoca), sob a acusação de ter falsificado o passaporte para deixar o Brasil, em 2001, com destino a Paris, na França. O que as pessoas precisam entender é que não há qualquer ligação com o título conquistado pelo Vitória. É um caso de polícia e o Vitória nada tem com isso, a não ser apoiar o jogador como está fazendo nessa hora infeliz.

    Episódio parecido viveu, no início dessa década, o meia-atacante Clodoaldo, quando ainda jogava pelo Fortaleza. Clodoaldo foi denunciado por alteração da própria idade, o chamado "gato", que nem sempre é feito com a permissão do jogador. Clodoaldo não chegou a ser preso naquela época, apesar de ter se explicado perante a opinião pública, alegando inocência.

    Em setembro de 2004, no entanto, Clodoaldo foi preso, no estádio Presidente Vargas, após um jogo em que atuava pelo Ituano-SP, por dívida de pensão alimentícia. O baixinho só ganhou a liberdade, três dias depois, após ter depositado R$ 3.340,00 em uma Vara de Família da Justiça do Ceará.

    Seis meses antes, o próprio Fortaleza havia livrado Clodoaldo da prisão pelo mesmo motivo. O Clube efetuou o depósito de R$ 2 mil, mas o jogador não eliminou a pendência jurídica. Incrível, mas é comum encontrar jogador de futebol envolvido com "gato" e dívida de pensão alimentícia. Não é uma feliz coincidência, mas não poderia ter deixado de citar.

    Esses episódios ainda são resquícios de uma época recente em que o futebol brasileiro era uma verdadeira bagunça em termos de organização e administração. Convenhamos, não mudou o que precisava ter mudado, mas melhorou. Ainda estamos longe da realidade.

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