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    quarta-feira, 27 de junho de 2012

    Ceará toma sufoco, mas vence bem


    Teria sido uma vitória perfeita se o atacante Vinícius não tivesse infernizado a vida dos zagueiros alvinegros durante 17 minutos, sofrido a falta que resultou no gol de Chiquinho, aos 27' do 2º tempo, e criado lances que quase resultaram no empate ou até vitória do Ipatinga/MG. Ufa! Ceará 2 x 1 Ipatinga, no estádio Lamegão, foi fruto do futebol eficiente dos atacantes Mota, que marcou aos 11', e Romário que marcou aos 11' do 2º tempo.

    A vitória fora de casa deixa o alvinegro com moral para enfrentar o Criciúma/SC em casa, no próximo dia 6 de julho, uma sexta-feira, no estádio Presidente Vargas. O Ipatinga jogou um bom futebol, correu muito, pressionou os 90 minutos e, no segundo tempo, diminuiu o placar e desperdiçou duas boas oportunidades de virar o placar. O Ceará não foi tão eficiente no capítulo marcação e, por isso, tomou sufoco.

    Aos 18' do 2º tempo, o treinador Mazola Jr. fez três substituições de uma só vez: tirou o zagueiro Azevedo e colocou o meia Pablo (que perdeu o gol do empate nove minutos após o gol do Chiquinho), tirou o meia Éverton e colocou o atacante Vinícius aberto pela direita, trocou o paradão atacante Márcio Diogo pelo agitado Marcinho (que perdeu outro gol no finalzinho do jogo).

    A dupla Romário e Mota, no entanto, foi mais eficiente que todas as manobras do time mineiro. No 1º tempo, Mota marcou um belo gol, após jogada perfeita de Romário, e três minutos depois tirou com a cabeça uma bola que entraria na "gaveta" de Fernando Henrique. Eles foram os melhores, seguidos de FH, Daniel Marques e Rogerinho.

    De novo, a marcação deficiente dos volantes Jardel e Éverton forçou a volta demasiada de Robston para perto dos zagueiros. A bola ficou rebatida porque os meias do Ipatinga (Éverton e Wellington Bruno) chegavam na área do Ceará com facilidade a todo instante. No 2º tempo, com o aumento da pressão, o contra-ataque não saiu e os atacantes foram obrigados a voltar para marcar.

    Foi o único senão da equipe. Daí, continuo sem entender porque o treinador PC Gusmão resiste a utilizar o volante Heleno, como vinha utilizando na dupla função (zagueiro/volante), em lugar de um dos volantes, liberando Robston para trabalhar mais próximo de Rogerinho. Por isso, avalio que a nota não pode ser 10, apesar de uma vitória conquistada com eficiência, raça e mais acertos do que erro.

    Até o próximo jogo, PC Gusmão terá tempo para treinar outras opções e melhorar a eficiência do meio campo. Se conseguir o equilíbrio tão sonhado pelos treinadores, PC terá encontrado o time com o qual não sonhou. Se não conseguir o equilíbrio, com marcação forte, boa saída de bola e criatividade do meio campo, a defesa seguirá sofrendo sufoco, mesmo no dia em que o ataque for brilhante.   

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