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    domingo, 17 de fevereiro de 2013

    Tarde cearense na Copa do Nordeste


    Felicidade em dose dupla. 

    Geralmente não acontece assim. Quando um está bem, o outro está mal.

    O Fortaleza precisava vencer o Santa Cruz, no estádio do Arruda, em Recife/PE, e venceu. E venceu de virada. O Ceará precisava vencer o Vitória, no estádio Manoel Barradas, em Salvador/BA, e venceu. Mais que isso, tirou uma diferença de dois gols, construída no jogo do PV, em Fortaleza/CE, e se classificou com folga.

    Todos concordam que o serviço do Fortaleza seria mais simples. Bastava uma vitória por qualquer resultado. O mérito da classificação está no fato que o Santa Cruz abriu o placar, com Dênis Marques, logo no primeiro tempo. O Fortaleza virou o placar com gols de Júlio Madureira e Assisinho no segundo tempo.

    Poucos acreditavam que o Ceará passaria para as semifinais. É a verdade. Só os fanáticos acreditavam que a diferença de dois gols seria tirada. O treinador Ricardinho acreditava e repetiu o mesmo time que perdera o jogo em casa. O treinador do Vitória, Caio Júnior, mexeu no time. Saiu do esquema defensivo para atacar e se deu mal.

    O Ceará fez 2 x 0 no primeiro tempo, com gols de Magno Alves e Rafael Vaz. O Vitória teve um gol de Renato Cajá anulado, por causa de uma falta cometida por Marcelo Nicácio. No segundo tempo, o Ceará chegou a 4 x 0, com mais dois gols de Éric (imaginem!) e Pingo.

    O Vitória só conseguiu diminuir o placar aos 29', com um gol de Maxi Biancucchi, e foi ficando nervoso a cada minuto passado. O nervosismo, as reclamações e as faltas resultaram nas expulsões de Renato Cajá, Escudero e do treinador Caio Júnior. 

    Francamente, só anotei um erro (que poderia ser reclamado) dos árbitros pernambucanos. No quarto gol do Ceará, Pingo parecia em posição de impedimento e nada foi assinalado pelo assistente Jossemar Diniz, que acertou todas as marcações no primeiro tempo, inclusive, a falta de Nicácio sobre o zagueiro Cleiton, que resultou na anulação do gol rubro-negro. 

    O atacante Dinei se jogou na área, no finalzinho do jogo, mas o árbitro Gilberto Rodrigues não foi na simulação dele. Corretamente, não marcou e puniu com cartão vermelho, os reclamões Renato Cajá e Escudero. Mais adiante, Caio Júnior também reclamou, acintosamente, e foi expulso.

    Em Recife, o árbitro baiano Arilson Bispo e seus auxiliares não sofreram críticas do desclassificado Santa Cruz. A torcida coral é que não gostou nada da derrota. Foi a sina dos mandantes: Sport e Santa Cruz de Recife/PE, ABC de Natal/RN e Vitória de Salvador/BA.

    Semifinais: Campinense/PB x Fortaleza/CE; no outro jogo, ASA de Arapiraca/AL x Ceará. Não teve história de zebra. Teve aplicação e eficiência na hora certa daqueles que estavam em desvantagem. Mais uma lição do futebol, que pode ser chamada de "imponderabilidade", como bem definiu Nelson Rodrigues.           

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